O nosso Paraná apresenta um rol de causos políticos cômicos e muitas vezes chegam até ser dramáticos. Depois de um Ferreirinha dar vitória a um candidato nas eleições, empreiteiros derrubarem governadores em véspera de eleição, o Ministério Público do Paraná levantou mais uma múmia do sarcófago e vai investigar um caso pitoresco que é o desaparecimento de uma barra de ouro que estava guardada um cofre na Secretaria da Fazenda. Está barra de ouro teria sido roubada no ano de 2011, mas na última quinta feira (12) o MP resolveu abrir mais um inquérito.
BARRA DE OURO ESTAVA SOB CUSTÓDIA O interessante que a barra de ouro pertencia à extinta Mineropar — empresa pública de direito privado e de economia mista, encerrada em 2017, que era controlada pelo governo do Paraná e tinha como principal objetivo fomentar a indústria mineral do Estado, realizando levantamentos geológicos e indicando o aproveitamento econômico. Os detalhes deste imbróglio, é que no final dos anos 80, durante o governo Álvaro Dias, a Mineropar, empresa estatal para as áreas de mineração e geologia, deixou sob custódia da secretaria da Fazenda uma barra de ouro de 456 gramas. Por não possuir local onde acomodar o precioso item, avaliado hoje em dia em cerca de R$ 70 mil, a direção da empresa da época decidiu guardá-lo em um dos cofres da Fazenda. Mais de 40 anos a Mineropar encontra-se ainda em fase final de liquidação e, por obrigação legal, precisa fazer o levantamento final do inventário.
QUEM É O DITO CUJO?
A promotora Cláudia Cristina Rodrigues Martins Maddalozzo é quem vai conduzir a investigação sobre o sumiço da barra de ouro e descobrir que foi o dito cujo que ficou com a barrinha e desfrutou deste valor