Dilma já prepara reforma do ministério e veta ítem da LDO sobre transparência

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A presidente Dilma Rousseff (PT) nem empossou o ministério e já pensa em reforma. A coluna Painel desta terça-feira, 6, aponta que a petista vai mudar os titulares do Turismo (ocupada por Vinicius Lage) e Integração Nacional (Gilberto Occhi), Dilma ainda pode fazer trocas nas pastas de Meio Ambiente –Izabella Teixeira deu sinais de que quer sair– e Direitos Humanos, tirando Ideli Salvatti.

Turismo está reservado para atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e a Integração Nacional para o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O problema é que os dois podem figurar nas listas dos denunciados do Petrolão. Já Meio Ambiente e Direito Humanos podem abrigar a esquerda do PT, entre os postulantes, a deputada gaúcha Maria do Rosário (PT).
Dilma veta item da LDO sobre transparência

Na contramão dos discursos que marcaram sua campanha à reeleição, a presidente Dilma Rousseff rejeitou uma série de iniciativas aprovadas pelo Congresso que aumentava a transparência e o controle dos gastos públicos. Informações do Estadão.

DILMA VETA ITEM DA LDO SOBRE TRANSPARÊNCIA.
Entre os 32 vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, Dilma desobrigou o BNDES a divulgar na internet todas suas operações, incluindo aquelas com governos estrangeiros, assim como rejeitou a criação de um cadastro único de obras centralizado com os principais empreendimentos públicos em curso.

As mudanças haviam sido incluídas pelo ex-senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) no parecer que apresentou no fim do ano passado como relator da LDO de 2015, e foram aprovadas por deputados e senadores em plenário. A presidente barrou as medidas na sexta-feira, dia em que foram divulgados os vetos dela às iniciativas chanceladas pelos parlamentares. A partir de fevereiro, quando volta do recesso, o Congresso deverá analisar os vetos.

Nos bastidores, a aposta é que alguns partidos da base, como o PMDB, insatisfeitos com a montagem do segundo governo da petista, devem trabalhar para derrubar os vetos da presidente. A oposição criticou a iniciativa de Dilma.

Uma das principais modificações introduzidas por Vital do Rêgo, hoje ministro do Tribunal de Contas da União, garantia acesso irrestrito às informações do BNDES e de órgãos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Todos teriam de publicar, bimestralmente, um demonstrativo discriminando financiamentos a partir de R$ 500 mil concedidos a Estados, Distrito Federal, municípios e governos estrangeiros.

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