A presidente Dilma Rousseff voltou nesta quarta-feira a falar em cadeia
nacional de rádio e televisão depois de quase um ano. E novamente foi alvo
de um panelaço. Houve manifestações em bairros de São Paulo, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador e Curitiba, além de cidades
do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As informações são de Veja.
Dilma usou o pronunciamento para tratar do surto de zika vírus, transmitido
pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e da chikungunya. A
presidente apelou à população que se mobilize no combate ao mosquito.
“Basta que impeçamos o mosquito transmissor de se reproduzir em águas
paradas. Se o mosquito não nascer, o vírus Zika não tem como viver”, disse.
Ela pediu ainda a formação de um “exército de paz e de saúde, com a
participação dos 204 milhões de brasileiros e brasileiras”.
Para encerar, a petista afirmou que o governo federal fará “tudo,
absolutamente tudo” para proteger as mulheres grávidas. “Quero transmitir,
agora, uma palavra especial de conforto às mulheres brasileiras,
principalmente às mães e às futuras mamães. Faremos tudo, absolutamente
tudo, que estiver ao nosso alcance para protegê-las. Faremos tudo,
absolutamente tudo, para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia e
suas famílias”, disse. Assim que teve início o discurso da petista, começou
o protesto. Imediatamente depois do término do pronunciamento as redes
sociais foram encharcadas por vídeos que mostravam o panelaço pelo país.
Dilma e PT rejeitam Gleisi*
O PT e a presidente Dilma Rousseff (PT) rejeitaram a senadora Gleisi
Hoffmann. A petista foi preterida pelo partido que reconduziu Humberto
Costa (CE) na liderança no Senado. Já Dilma deve escolher um senador do
PMDB para a liderança do Governo na Câmara Alta. O mais cotado é Romero
Juca (RR). Gleisi teve que contentar na presidência da Comissão de Assuntos
Econômicos do Senado até o petista Delcídio Amaral (MS) sair da cadeia.
(foto: Moreira Mariz/Agência Senado)