Não só em Curitiba que o senador Roberto Requião, presidente estadual do PMDB, enfrenta problemas para fazer valer as intervenções e os interesses na disputa das prefeituras do Paraná. Nas convenções, as direções dos diretórios dissolvidos estão recorrendo na Justiça e Requião está perdendo na maioria dos casos.
Em Guarapuava, por exemplo, o diretório manteve a convenção e decidiu apoiar a reeleição do atual prefeito Cesar Filho (PPS) contrariando Requião que pretendia apoiar Dr. Antenor (PT). A rebelião contra Requião foi puxada pelo ex-prefeito Nivaldo Kruger, fundador do velho MDB de Guerra.
O grupo do ex-governador Orlando Pessuti, desafeto de Requião, já mapeou as derrotas de Requião nas cidades de Ivaiporã, Colombo, Assis Chateaubriand, Guarapuava e Araucária. “Os casos flagrante são em Foz do Iguaçu e Ponta Grossa onde, conforme orientação de Requião, o partido passou apoiar candidatos da Rede, partido que faz oposição ao governo do presidente Michel Temer”, disse um pessutista.
Sintomaticamente, os candidatos do PMDB nas disputas das prefeituras no Paraná vem perdendo apoio do PT, PCdoB, PPL, PV e PDT – partidos antes identificados com o requianismo.
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