Marcelo Almeida, pré-candidato a senador pelo PMDB no grupo de Roberto Requião, até agora não pronunciou sobre a cobrança do CPMF feito pela sua empresa, a Ecovia, sobre o pedágio no trecho mais rentável e mais caro da BR-277 – a ligação Curitiba-Litoral. “O suplente de deputado precisa dar uma explicação sobre esse fato. Não é possível que além do alto custo, a sua empresa sangrou ainda mais o bolso dos paranaenses cobrando CPMF depois de extinto”, cobra o ex-deputado Acir Mezzadri, concorrente de Almeida na vaga ao Senado, e coordenador do Fórum contra o Pedágio no Paraná. As concessionárias arrecadaram R$ 25,2 milhões só com o tributo, extinto em 2007, entre 2008 e 20012.
Hoje, uma das concessionárias, a Viapar informou, por meio de nota, que o contrato dela previa o pagamento do tributo até 2002. Afirmou ainda que, apesar disso, pagou o tributo ao governo federal até 2007, ou seja, pagou a mais do que previa o contrato. Portanto, teria um crédito de cerca de R$ 1,7 milhão, levando-se em conta os preços previstos no acordo origional, de 1997.