Eleitor enterra “golpe do PT” sob montanhas de votos

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Os vitoriosos dessas eleições são fáceis de identificar. O PSDB é o maior deles. Foi o partido que mais cresceu (de 686 para 791 prefeituras). Venceu no primeiro turno em São Paulo e confirmou favoritismo para disputar a Presidência da República em 2018.

Os grandes derrotados são também bastante óbvios. Lula e o PT despontam nesse quesito com todo o merecimento. Destruíram a economia, trouxeram a inflação e o desemprego. Tentaram fazer a revolução pela corrupção.

Entre os grandes derrotados está a tese que a ex-presidente Dilma Rousseff perdeu o mandato por causa de um “golpe”. O PT bradava que o impeachment era “golpe”, porque, supostamente, ninguém teria legitimidade para afastar a ‘presidenta’ eleita por 54 milhões de votos.

Ao esmagar o PT nas urnas (o partido entrou na eleição com 630 prefeituras e saiu com 256, em sua maioria pequenos municípios) o eleitor deu resposta fulminante a essa tese cínica. Se os que votaram em Dilma em 2012 condenassem o impeachment, teriam a chance de ouro para demonstrar, votando no PT.

Aconteceu o contrário. Sua excelência, o eleitor, de um aval definitivo ao impeachment da ‘presidenta inocenta’. Soterrou, sob uma montanha de votos, a tese capenga do “golpe petista”. É hora de parar com essa conversa fiada e todo mundo começar a trabalhar pelo Brasil.
Ademar Traiano, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná e presidente do PSDB do Paraná

(foto: Alep)

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