O deputado Elio Rusch (DEM) desmascarou nesta terça-feira, 16, os discursos
do senador Roberto Requião (PMDB) que vem surfando no movimento dos
professores que mantiveram greves durante quase 80 dias no estado. Rusch
desmontou também a argumentação da APP-Sindicato de que o governo Beto
Richa (PSDB) tem uma política salarial que prejudica os professores do
Paraná.
Em lugar de argumentar na tribuna do legislativo, Rusch limitou-se a exibir
em um telão dois filmes. Em um deles, Requião anuncia em 2008, na TV
Educativa, que não iria aceitar o piso nacional de R$ 950 para os
professores e tampouco iria permitir que os professores tivessem direito a
30% de seu tempo dedicado a hora-atividade. Requião avisou que entraria na
Justiça com uma ação contra o piso dos professores e contra a
hora-atividade, o que o fez.
Pior ainda foi o caso da professora Marlei Fernandes, ex-presidente e líder
da greve da APP. Marlei tem alegado que o atual governador prejudica
sistematicamente os professores. A mesma professora aparece, em campanha
para eleger seu sucessor em 2014, enumerando as conquistas dos professores
obtidas no governo Beto Richa. Entre elas a de que um professor do Paraná
pode se aposentar hoje levando um vencimento mensal de R$ 12 mil.
Requião, que hoje posa de amigo dos professores entrou efetivamente com uma
Adin, que retardou por cinco anos a implantação do piso salarial dos
professores no Paraná e provocou prejuízos imensos aos educadores. O
sucessor de Requião, lembrou Elio Rusch, implantou o piso nacional.
Instituiu a hora-atividade maior, contratou 25 mil professores e concedeu
aumentos de 60% em um período em que a inflação não passou de 26%. É
preciso restabelecer a verdade, disse Elio Rusch.