“ENTERRAR O BOLSONARISMO NO PARANÁ”! RETALIAÇÃO PETISTA GENERALIZADA

RETALIAÇÃO

Para muitos analistas políticos quando Lula (PT) assumiu o primeiro mandato em 2003, ele dava claros indícios de ser mais inteligente quando teve a sapiência de manter o quadro técnico de funcionários que eram comissionados da gestão de Fernando Henrique. Mas desta vez o governo petista riscou a faca no chão e a mantém cerrada nos dentes ao partir para uma retaliação generalizada em vários ministérios, eliminando pessoas que já estiveram em outros governos com qualidade técnica e especialização nos setores. Mesmo com o risco de paralisar e prejudicar o funcionamento da máquina pública nestes dois meses de mandato,Lula  passou o rodo ideológico exonerando 1.300  trabalhadores públicos que para ele e seus asseclas eram considerados bolsonaristas.

Com aquele linguajar de mesa de boteco, ele até tentou negar este tipo de feito, mas a administração petista em Brasília abandonou qualquer régua, além do que providenciou uma retaliação generalizada para cortar quem aparecesse com ar de bolsonarista ou tivesse um sorriso verde e amarelo. Em todo este processo de exoneração não houve nenhum tempo hábil para que se analisasse o mérito ou as competências individuais de muitos servidores, o que gerou um transtorno imenso nas diversas áreas do governo.

O presidente na verdade mordeu a língua, pois ele e seus ministros passaram uma triste imagem para quem pregou a campanha eleitoral inteira falando em pacificação dentro da nação. Pode se dizer que agora em parceria com um STF dominado, veio mesmo a vingança mesquinha ou ódio recolhido, pelo menos até hoje esse é o recado que se passou dentro dos prédios públicos da capital federal. Lula realmente perdeu uma grande chance de  demonstrar na prática que ele iria respeitar a competência de bons funcionários públicos que dedicaram esses últimos anos a servir o país.

Este tipo de retaliação generalizada foi criticada até pelo ex-ministro Nelson Jobim dizendo que isto pode até fortalecer o ex-presidente Bolsonaro (PL) e lembrou que a vitória de Lula foi apertada e não autoriza “euforia” do PT. Segundo ele, “o resultado apertado das urnas não autoriza essa euforia petista, que pode ter consequências perigosas. À hora é de saber agir com tolerância e equilíbrio. A vitória não foi do Partido dos Trabalhadores, mas também daqueles que não queriam saber mais do Bolsonaro (…) Precisamos ter prudência e lucidez na condução daqui pra frente”, acrescentou Jobim.

REGULAÇÃO DA MÍDIA

Nesta semana mais uma vez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que a regulação das redes sociais deve ser uma das prioridades da agenda global. Segundo ele, é preciso evitar que plataformas on-line ameacem a democracia e a “interação civilizada” entre as pessoas. A regulação da mídia foi um tema que apareceu em diversos momentos nos discursos da pré-campanha do petista e é um assunto que acende um sinal vermelho com relação à liberdade de expressão, haja vista que o próprio ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta semana a regulamentação das mídias digitais e repassou ao governo de procurar algumas atitudes por parte das plataformas e também comportamentos por parte da sociedade e, que as decisões não sejam tomadas apenas por uma pessoa.

Estranho essa declaração para quem tem um companheiro como Alexandre de Moraes, o maior censor em atividade no país, decidindo tudo e para todos.

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