ERA QUESTÃO DE TEMPO! DENÚNCIA DA PGR VAI ELIMINAR BOLSONARO DAS ELEIÇÕES DE 2026

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Nos bastidores de Brasília essa denúncia contra Jair Bolsonaro e seus assessores já era favas contadas. Tudo era questão de tempo e trâmites dentro da normalidade jurídica para não gerar atropelos e anular sentenças contra todos os denunciados de agora em diante. O ritual está sendo bem preparado com muito carinho para que as coisas aconteçam conforme determina cúpula do STF e o comando petista através deste processo criminal com cinco crimes ao ex-presidente.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) através do desembargador Paulo Gonet, não economizou artigos e denunciou na terça-feira (18) o EX-PRESIDENTE BOLSONARO E MAIS 33 PESSOAS ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. A acusação também envolve outros militares, entre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

As acusações da procuradoria estão baseadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe, cujas investigações concluíram pela existência de uma trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

QUEM JULGARÁ BOLSONARO

A denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF. Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do Tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado. A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.                                                                                                                                                                                                                                                               

  LÍDER DA CONSPIRAÇÃO

Na parte sobre Bolsonaro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o ex-presidente e o general Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa com Bolsonaro – derrotada nas eleições de 2022, exerceram papel de liderança para realização de uma “trama conspiratória armada e executada contra as instituições democráticas”.

“A organização tinha por líderes o próprio presidente da República e o seu candidato a vice-presidente, o general Braga Neto. Ambos aceitaram, estimularam, e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra o bem jurídico da existência e Independência dos poderes e do Estado de Direito democrático”, afirmou Gonet.

Gonet diz que a denúncia contra Bolsonaro narra os fatos cometidos por uma “organização criminosa estruturada” para impedir a concretização da vontade popular demonstrada com o resultado das eleições de 2022, quando Lula foi eleito presidente.

” O presidente da República [ Bolsonaro] adotou crescente tom de ruptura com a normalidade institucional nos seus repetidos pronunciamentos públicos em que se mostrava descontente com decisões de tribunais superiores e com o sistema eleitoral eletrônico em vigor. Essa escalada ganhou impulso mais notável quando Luiz Inácio Lula da Silva, visto como o mais forte contendor na disputa eleitoral de 2022, tornou-se elegível, em virtude da anulação de condenações criminais”, afirmou.

CONFIRA OS 34 DENUNCIADOS PELA PGR POR CRIME DE GOLPE DE ESTADO

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, detalhou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais 33 acusados na denúncia do inquérito do golpe enviada nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento, Gonet afirma que o grupo criminoso agiu com violência e grave ameaça para impedir o funcionamento dos Poderes da República e para tentar depor o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Conforme a acusação, Bolsonaro contou com o auxílio de aliados, assessores e generais para “deflagrar o plano criminoso”, que teria ocorrido por meio de divulgação de desinformação contra urnas eletrônicas, afronta às decisões do Supremo e incentivo ao plano golpista, entre outras acusações. 

LISTA DOS DENUNCIADOS: 1.    Ailton Gonçalves Moraes Barros;2.    Alexandre Rodrigues Ramagem ;3.    Almir Garnier Santos ;4.    Anderson Gustavo Torres ;5.    Ângelo Martins Denicoli;6.    Augusto Heleno Ribeiro Pereira;7.    Bernardo Romão Correa Netto ;8.    Carlos Cesar Moretzsohn Rocha ;9.    Cleverson Ney Magalhães;10.  Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira ;11.  Fabrício Moreira de Bastos ;12.  Filipe Garcia Martins Pereira 
13.  Fernando de Sousa Oliveira ;14.  Giancarlo Gomes Rodrigues ;15.  Guilherme Marques de Almeida ;16.  Hélio Ferreira Lima;17.  Jair Messias Bolsonaro ;18.  Marcelo Araújo Bormevet;19.  Marcelo Costa Câmara;20.  Márcio Nunes de Resende Júnior ;21.  Mário Fernandes;22.  Marília Ferreira de Alencar;23.  Mauro César Barbosa Cid;24.  Nilton Diniz Rodrigues;25.  Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;26.  Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira;27.  Rafael Martins de Oliveira; 28.  Reginaldo Vieira de Abreu;29.  Rodrigo Bezerra de Azevedo;30.  Ronald Ferreira de Araújo Júnior;31.  Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;32.  Silvinei Vasques;33.  Walter Souza Braga Netto e 34.  Wladimir Matos Soares

                                            “PUNHAL VERDE AMARELO”!

A denúncia da PGR, apresentada ao Supremo Tribunal Federal na visão de Gonet evidencia que o ex-presidente Jair Bolsonaro estava ciente e concordou com o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.                                                                                                                      De acordo com Gonet, o plano intitulado “Punhal Verde Amarelo” foi arquitetado e levado ao conhecimento do então presidente da República, “que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”. “O plano se desdobrava em minuciosas atividades, requintadas nas suas virtualidades perniciosas. Tinha no Supremo Tribunal Federal o alvo a ser “neutralizado”. Cogitava o uso de armas bélicas contra o ministro Alexandre de Moraes e a morte por envenenamento de Luiz Inácio Lula da Silva”, destaca Gonet.

TUDO DE AGORA EM DIANTE ESTÁ NA MÃO DO XANDÃO E PELA GANA QUE TEM CONTRA BOLSONARO, ELE DEVERÁ SER JULGADO AINDA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2025, ELIMINANDO UM ADVERSÁRIO DE LULA EM 2026.

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