Quando Sérgio Moro ostentava a sua digna toga de Juiz Federal e tinha a caneta cheia para mandar indiciar e prender, não só Políticos considerados corruptos, como, até, Luiz Inácio Lula da Silva e Governadores e Ministros ou ex-ministros de Estado, chegando a alcançar prestígio inusitado ao ponto de virar estátua de pedra, num largo de frente à Justiça Federal, escrevi no “Impacto” que a sua coragem poderia vir a ser fumaça de fogueira em noite de São João, isto é cheia de vigor para fazer arder os olhos para em seguida virar cinzas… Note-se: Não tinha eu a varinha mágica e nem os poderes de Zaratustra. Mas tinha da vida a experiência e a amargura de haver conhecido tantos heróis de um e um dia vê-los espantados no momento seguinte. O destino de todo Profeta é o descrédito pelas visagens que cria.
Moro chegou a dizer que, com a força aparente, elege o atual Presidente da República em troca da sua possível nomeação para Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Não conseguiu e então se conformou com o cargo do Ministro de Justiça – demissível – “ad-nutum”.
Não observou como na modinha de carnaval, que nem tudo se reluz é ouro, foi instado a sair do Governo, mascarando o gesto como se fora “a pedido”.
E passou a criticar Jair Bolsonaro tendo recebido a pecha de traidor.
E depois disso foi que aceitou sua contratação para atuar no setor privado – uma Empresa destinada à recuperação financeira de outras instituições. Era a Alvarez & Marsal, americana tinha por cliente entre outras: Odebrecht, Galvão engenharia e OAS, que foram objetos de investigação na extinta LAVA JATO e cujos diretores foram postos (em termos), na cadeira. Candidatando-se á Presidência da República as vítima de ontem uniram-se com os adversários de hoje e caíram de pau em cima de Sérgio Moro levante este a confessasse que, já, agora, fora contratado como advogado passando a receber, à titulo de honorários, fabulosa quantia em dólares e sobre a qual recolheu impostos aqui e no exterior. Até parece que estava sendo doador de favores a ambos os países, Brasil e Estados Unidos. Corre, agora, o boato de que não disputará mais a eleição presidencial para sair candidato a Senador ou Deputado Federal no Paraná.
Agora, entretanto, o título de Cidadão Honorário de Juazeiro quando estava no auge da “Lava jato” – 10 foi pousar de beato do Padre Cícero o que lhe valeu críticas acerbas partidas de Evangélicos como Silas Malafaia e de Católicos que o chamam de abortista e que não os querem por perto…
Esta afirmação é atribuída ao Padre Marcelo Rossi e concluiu que os valores da Igreja estão sendo desprezados.
O insigne sacerdote acatelou-se, mas…
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LIVRO DE MARIA BUENO
O advogado e Jornalista Osmann de Oliveira acaba de escrever uma obra sobre a chamada “Santa” Maria Bueno, que foi degolada e morta por um SOLDADO do 8º Regimento Militar de Curitiba.
“Anspeçada” que no vocabulário Militar significava Soldado sem graduação e da limpeza geral. A acusação foi a de que, por ciúmes deu-se o crime, todavia, submetido a julgamento pelo júri popular da época foi o mesmo absolvido. O autor do livro faz uma análise Fo fato e do seu aspecto jurídico como se fora hoje.
O homicida foi, entretanto absolvido e dias depois foi fuzilado – não porque tivesse matado Maria Bueno – mas sim, porque fora acusado e preso pela prática de roubo no tanque do Bacacheri.
O General Gumercindo Saraiva que comandava a unidade militar declarou: Vai ver como se faz a justiça na revolução. Colocado o acusado fora de forma ajoelhou-se pedindo clemência e recebeu uma descarga de bala de fuzil desferida por um batalhão de execução.