EX-PRESO, BEGA HOJE É EMPREGADO DOS CANZIANI

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Aconteceu o que todos aguardavam!

Arquimedes Ziroldo, o Bega, preso em 2021 na operação Alavanca do Ministério Público do Paraná por falcatruas na condução do consórcio de asfalto como diretor CINDEPAR e ex-prefeito de Astorga e Pitangueiras conseguiu enfim ser empregado como comissionado federal – desde março – pela deputada federal Luísa Canziani, fugindo da pecha de ser um político sem emprego fixo e salário definido, além de responder por dezenas de processos judiciais.

Os Canziani cumprem a promessa de não deixar na mão o aliado político no momento em que ele abandona o partido da família e se aloja no PL para tentar conseguir financiamento partidário pelo Fundo de Campanha Eleitoral em 2024.

Quem consulta a página da Câmara dos Deputados no gabinete da jovem deputada federal de Londrina, filha do parceiro de Bega e dono de cartório na cidade Alex Canziani (que ainda é comissionado público do prefeito Marcelo Belinati como diretor da CODEL), encontra nomeação de Arquimedes recebendo R$ 4.623,01 por mês por indicação da política do PSD, vinculado ao presidente do partido Gilberto Kassab.

Bega surpreendeu a todos ao filiar-se em agosto no PARTIDO LILBERAL – por indicação dos deputados Fernando Giacobo e Delegado Jacovós a pedido de Alex Canziani – para tentar disputar a prefeitura de Astorga novamente, colocando seu filho Daniel Henrique Berti Ziroldo para comandar a prefeitura da vizinha Pitangueiras, onde os dois moram. Daniel, sua esposa Luciana, e papai Bega – além do outro filho de Arquimedes – foram presos por investigação de fraudes no consórcio municipal de asfalto como noticiado pelo MP – https://mppr.mp.br/…/Ex-prefeito-de-Astorga-e-mais-tres… . A família está respondendo a inúmeros processos judiciais e o Ministério Público do Paraná ainda não encerrou suas demandas judiciais contra eles. Bega Ziroldo sempre foi aliado da família Canziani desde o PTB, tendo sido derrotado pela advogada Suzie Zanatta (PP) em 2020, sendo preso novamente em 2021 por descumprir medidas cautelares preventivas. A situação de Bega Ziroldo ainda não chegou ao conhecimento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem feito de tudo para se livrar de qualquer mácula política como essa esperteza das famílias Ziroldo e Canziani, com aval do PL do Paraná.

A deputada Luísa Canziani, símbolo da renovação juvenil da política, exonerou quase todos os ex-assessores do pai Alex em Brasília, dizendo que escolheria os melhores e mais jovens funcionários, mas nomeou por necessidade política de sobrevivência das famílias Ziroldo e Canziani um político de outro partido (PL) para tentar auxiliá-lo no emaranhado de processos judiciais que responde como denunciado pelo Ministério Público (“uso ilícito de consórcio público para fraudar licitações e, dessa forma, obter dinheiro público” – Direito Penal, Prisão Preventiva, Crimes Previstos na Legislação Extravagante, Crimes da Lei de Licitações, Crimes Previstos na Legislação Extravagante, Crimes contra a Fé Pública, Supressão de Documento), principalmente pela empresa do Laam Consultoria, Serviços e Locações Ltda., com sede em Rolândia no luxuoso Condomínio Residencial San Lorenzo, sob nome de Marcelo Henrique de Almeida Huss, considerado um laranja da família Bega Ziroldo pelo MP.

No processo Habeas Corpus Nº 536.018 – PR (2019/0290267-0) consultado no STJ em Brasília – https://www.conjur.com.br/…/ministro-stj-supera-sumula… – encontramos os relatos de empresas laranjas e da lavagem de dinheiro “M. HENRIQUE DE ALMEIDA LOTEADORA com o fim de utilizá-la para destinar as quantias obtidas ilicitamente mediante a adjudicação dos objetos das licitações fraudadas, por meio de empreendimentos imobiliários (aquisição de loteamentos em Astorga)”, “DELTACOMP INFORMÁTICA, LAAM CONSULTORIA, L. L. RIBEIRO CONTABILIDADE E INFORMÁTICA e NILO ASSUNÇÃO MARQUES DA SILVA SERVIÇOS E LOCAÇÕES” e por fim:

“Com efeito, o desvalor do comportamento destes mencionados investigados deve ser analisado de forma sistemática, já que, mediante a organização criminosa que supostamente compõem, praticaram delitos contra a Administração Pública, de forma reiterada, e mediante sofisticada divisão de tarefas, previamente engendrada pelo grupo, em tese, criminoso. São os investigados ARQUIMEDES ZIROLDO, DANIEL ZIROLDO, LUCIANA ZIROLDO e MARCELO HENRIQUE DE ALMEIDA que participam mais ativamente e possuem papel fundamental dentro da associação criminosa ora investigada e, portanto, a medida cautelar deve ser lhes aplicada proporcionalmente. Enfatiza-se que os crimes vêm sendo praticados, supostamente, pelos requeridos de forma consecutiva e reiterada, totalizando, até o momento, cinco licitações fraudadas realizadas pelo consórcio público CINDEPAR e pelo Município de Pitangueiras-PR, as quais culminaram na celebração de contratos administrativos no montante total de R$ 5.703.893,33 (cinco milhões, setecentos e três mil e oitocentos e noventa e três reais e trinta e três centavos). Valor este que, conforme o Requerente, está sem correção monetária e se refere, apenas, às licitações pelo consórcio público CINDEPAR, no período de 2015 a 2018. …”

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