FONTE: ucho Haddad–Capacho de aluguel – Depois de garantir
a dois “apaniguados” cargos dignos de marajá no governo da petista Dilma
Vana Rousseff, o destemperado senadorRoberto Requião (PMDB-PR) não sabe o
que fazer para agradar a “presidenta”.
O senador, que em terras paranaenses é conhecido pela alcunha de “Maria
Louca” (nenhuma semelhança é mera conincidência), propôs na quinta-feira
(24), através de sua conta no Twitter, que o Poder Judiciário seja
investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso
Nacional. A proposta delirante, segundo ele, seria necessária em virtude da
percepção de que apenas o juiz federal Sérgio Fernando Moro é “correto” e
“decente” no Brasil.
A iniciativa de Requião se soma à tentativa de ministros do STF alinhados
ao PT (em especial Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli) de transformar a
Operação Lava-Jato em uma enorme e mal cheirosa pizza, fatiando a
investigação e distribuindo os inquéritos para vários juízos em diversos
Estados, de forma a reduzir a eficácia das investigações e, principalmente,
tirar os políticos da alçada do juiz Sérgio Moro, que tem se mostrado
implacável com os corruptos.
A pizza palaciana começou a ser assada com o caso da arrogante Gleisi
Helena Hoffmann, que teve parte dos inquéritos a que responde por suspeita
de corrupção (aqueles investigados pela décima oitava fase da Lava-Jato, a
Operação Pixuleco II) desviados da alçada de Moro para um juízo de São
Paulo.
O caso da Pixuleco II compromete Gleisi em caso gravíssimo de desvios no
âmbito do Ministério do Planejamento, na época dos desmandos comandado pelo
marido da senadora, Paulo Bernardo da Silva. O advogado da senadora,
Guilherme Gonçalves, teria atuado como laranja. Gleisi, em vez de de pagar
honorários ao causídico, tinha suas despesas bancadas por ele.
Requião emplacou o irmão, o psicólogo desempregado Maurício Requião, como
conselheiro da Itaipu Binacional, o que renderá ao caçula da família um
salário mensal de R$ 26 mil, com a módica obrigação de comparecer a uma
reunião mensal em Foz do Iguaçu, com todas as despesas e mordomias pagas
pela União.
O senador também empregou um aliado, o ex-deputado Cesar Seleme (PMDB),
como o novo superintendente da Funasa no Paraná. A posse ocorreu na última
terça-feira (22), em Brasília. A Funasa é o órgão do Ministério da Saúde
responsável pelas ações de saneamento e saúde ambiental. Desde então, o
senador tornou-se um ansioso, ativo e untuoso bajulador da “presidenta”, a
quem chegou a dedicar o rótulo de “caso perdido”. Uma vítima inevitável e
merecida de processo de impeachment.
(foto: ucho.info)
*link matéria*
http://ucho.info/ajudando-a-assar-a-pizza-da-lava-jato-requiao-delira-e-propoe-cpi-para-investigar-o-judiciario