Depois de dez anos da criação da auto apelidada “lava jato” em 2024, que ficou famosa por realizar movimentos como as chamadas “80 operações”, que no Brasil, geraram nomes conhecidos entre os brasileiros como Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, Rodrigo Janot, Joaquim Falcão e vários outros procuradores.
Hoje a operação tenta ser jogada claramente para debaixo do tapete para abafar um partido envolvido até o pescoço com tanta corrupção e somente gerou prejuízo ao país na mente demente de corruptos.
Só para relembrar, a Operação Lava Jato foi um conjunto de investigações, realizadas pela Polícia Federal do Brasil (PF), que cumpriu mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva, visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais em propina, denominado Petrolão. A operação teve início em 17 de março de 2014 e contou com 80 fases operacionais, durante as quais prenderam-se e condenaram-se mais de cem pessoas; tendo seu término em 1º de fevereiro de 2021. O nome da operação deve-se ao uso de um posto de combustíveis para movimentar valores de origem ilícita, investigado na primeira fase da operação, na qual o doleiro Alberto Youssef foi preso.
De acordo com investigações e delações premiadas, estiveram envolvidos em corrupção membros administrativos da empresa estatal Petrobras, políticos dos maiores partidos do Brasil, incluindo presidentes da República, presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e governadores de estados, além de empresários de grandes empresas brasileiras. A Polícia Federal considera-a a maior investigação de corrupção da história do país.
A operação também é considerada pelos petistas até hoje como a responsável pela destruição de milhões de empregos no Brasil. Ao longo de seus desdobramentos, entre outras pessoas relevantes que acabaram sendo presas pela operação, incluem-se o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o seu sucessor Luiz Fernando Pezão, ainda durante o mandato, o ex-senador Delcídio do Amaral, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, os ex-ministros da Fazenda Antônio Palocci e Guido Mantega, o publicitário João Santana, o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o empresário Eike Batista e, em abril de 2018, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao final de dezembro de 2016, a Operação Lava Jato obteve um acordo de leniência com a empreiteira Odebrecht, que proporcionou o maior ressarcimento da história mundial, mas por outro lado causou graves danos à ordem econômica brasileira. O acordo previu o depoimento de 78 executivos da empreiteira, gerando 83 inquéritos no STF, e de que o ministro do tribunal Edson Fachin retirou o sigilo em abril de 2017. Novas investigações surgiram no exterior a partir destes depoimentos em dezenas de países, dentre eles Cuba, El Salvador, Equador e Panamá. Em fevereiro de 2021, a operação de combate à corrupção terminou, após quase sete anos de ação.
Em março de 2024, uma pesquisa da Genial/Quaest realizada entre 25 e 27 de fevereiro do mesmo ano mostrou que 50% dos entrevistados acham que a operação “fez mais bem” ao país e 28% disseram que “fez mais mal”, questionados se a Lava Jato ajudou a combater a corrupção, 49% disseram “sim” e 37% disseram “não”.
Um emaranhado de políticos corruptos envolvidos, hoje soltos graças as benesses do STF que aboliu provas e cancelou acordos de leniências de dinheiros devolvidos e encontrado nas contas dos ladrões. Alguns deles já estão até nomeados neste governo e de nariz empinado ainda se fazem de pessoas honesta e intocáveis.
Até quando vamos ficar com a imagem de um país que sobrevivem estes tipos de malandros e do jeitinho.