Gravíssima acusação compromete a imagem do deputado estadual Fernando Francischini, do ex-tucano e hoje PSL, por atuação na Câmara Federal quando teria engrossado o cordão de parlamentares que contribuíram para evitar que prosperasse a CPI do DPVAT.
O assunto foi ressuscitado nesta semana em reportagem da revista Veja, com detalhes que revelam a pressão da Seguradora Líder para evitar que a dita CPI reveladora pudesse prosperar, tendo na época sido denunciado um esquema de propinas em atos de corrupção que pegaram até o ex-governador Aécio Neves e sua irmã, Andréa Neves, além de vários parlamentares, dentre os quais o paranaense Fernando Francisquini, hoje deputado estadual.
Um dos nomes cotados para a campanha municipal deste ano, Francischini certamente vai se incomodar para tentar desmontar esta imagem que repercutiu não apenas na publicação da Veja, mas nas redes sociais onde o assunto passou a prosperar nos últimos dias.
A matéria da Veja nesta semana, dá conta de que uma auditoria da consultoria KPMG encomendada pela Seguradora Líder, mostra as relações umbilicais entre dirigentes do setor de seguros e parlamentares, ao mesmo tempo em que levanta suspeitas de que deputados atuaram para encerrar a CPI do DPVAT, em 2016.
O DPVAT voltou a destaque no momento em que Bolsonaro tentou extinguir o mesmo, gerando reportagem que nesta volta ao passado complica a imagem de todos que se envolveram naquela CPI de 2016, dentre os quais o deputado Fernando Francischini, que hoje é deputado estadual.
Na condição de pré-candidato às eleições municipais de 2020, o assunto naturalmente gera especulações entre os concorrentes à sucessão municipal em Curitiba, motivo para que incômodos desse tipo possam gerar na futura campanha alguns dissabores.
Fernando Francischini e pai do atual deputado federal Felipe Francisquini, atual presidente da CCJ-Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, sendo ambos filiados ao PSL.
Neste imbróglio o nome de Luciano Bivar, que é o atual presidente do PSL, é lembrado como dono de uma das 73 companhias que integram a Seguradora Líder, sendo que a auditoria da KPMG envolve documentos em posse da dita seguradora entre 2008 e 2016, período em que pode ter havido até R$ 1 bilhão de reais (não corrigidos) em desembolsos considerados atípicos conforme revelado pelo jornal A Folha de São Paulo. Como se vê, existem vários elementos que endossam as denúncias reveladas nesta semana pela Veja em reportagem na qual está envolvido o nome do deputado paranaense Fernando