Fernando Francischini (SD-PR) apresentou dois requerimentos na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados para ouvir a senadora Gleisi Hoffman (PT/PR); os ex-ministros Paulo Bernardo e Carlos Gabas; e o ex-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, para que prestem esclarecimentos sobre os esquemas de propinas que desencadeou a Operação Custo Brasil, deflagrada nessa quinta-feira (23) pela Polícia Federal.
A ação apura pagamento de R$ 100 milhões em propina para funcionários públicos e agentes políticos do Ministério do Planejamento entre os anos de 2010 e 2015, em esquema que envolvia contratos com a Consist. O objetivo, segundo a PF, era permitir que essa empresa gerisse o sistema de crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos.
O deputado ainda protocolou uma proposta de fiscalização solicitando ao TCU uma auditoria minuciosa nos contratos firmados na época que abrange as investigações da Operação Custo Brasil.”Queremos saber como esse dinheiro era desviado e informações sobre os milhões em contratos que essa empresa, a Consist, tinha em vários ministérios do governo petista”, disse Francischini.
“Tenho certeza que a partir da Proposta de Fiscalização e Controle que estou apresentando – para que o Tribunal de Contas da União faça uma varredura em todos esses acordos -, vamos constatar que campanhas do PT estavam sendo financiadas com novo desvio do ministério do Planejamento e empréstimos consignados. Este assalto que o PT fez ao Brasil precisa de punição”, afirma o deputado.