O prefeito Gustavo Fruet (PDT) não está tão convicto sobre o aumento da
passagem de ônibus em Curitiba, já sinalizou em R$ 3,70 e R$ 3,80 e o
presidente da Urbs, Roberto Gregório, chegou a afirmar que as empresas
pediram por uma tarifa técnica de R$ 4,00. O sindicato das empresas nega a
afirmação. Hoje, o curitibano paga R$ 3,30 pela passagem de ônibus. Os
vereadores de oposição afirmam que o prefeito está titubeante – o mesmo
pode-se dizer da Urbs – sobre o reajuste que “não será o mínimo possível e
vai pesar no bolso dos usuários”.
O certo mesmo é que depois de nove greves por conta de atrasos nos
salários, os motoristas e cobradores começam a discutir o reajuste nos
vencimentos. A negociação deve impactar no cálculo da tarifa. Amanhã
(terça-feira, 19), uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho vai
discutir a data-base e também as multas que os sindicatos, trabalhadores e
patronal, devem pagar pelo não cumprimento da frota mínima durante a
paralisação e pelo atraso nos pagamentos.
A paralisação da última semana não causou transtornos apenas para quem
costuma utilizar os ônibus da capital. O comércio também vê as vendas
caírem com a falta de funcionários e com o fluxo menor de clientes. A
Associação Comercial do Paraná estima um prejuízo de R$ 100 milhões por dia
de paralisação no transporte coletivo.
(foto: divulgação)
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