Gleisi faz uso eleitoral do PIS/Pasep e se defende de impugnação

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Gleisi faz uso eleitoral do PIS/Pasep

O Ministério do Trabalho adiantou em um mês o pagamento do abono salarial, no valor de um salário mínimo (R$ 723), do PIS e Pasep, normalmente pago em agosto. O motivo: melhorar a imagem de Dilma Rousseff (PT) para as eleições e vitaminar das candidaturas aliadas aos governos estaduais. A senadora Gleisi Hoffmann (PT) foi uma das primeiras a tentar explorar eleitoralmente a medida, conforme postagem no Facebook da candidata.

A medida beneficia 23 milhões de trabalhadores no Brasil e custará 17 bilhões aos cofres públicos. Tem direito a receber o beneficio servidores públicos estatutários e os trabalhadores com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos, que estão em dia com seus dados no MT.
Gleisi se defende de impugnação

O jurídico de Gleisi Hoffmann (PT) vai apresentar hoje a defesa contra o pedido de impugnação da candidatura petista feito por Ogier Buchi (PRP) no TRE. O indeferimento da candidatura de Gleisi é baseado na escolha do candidato à vice da chapa petista, Haroldo Ferreira (PDT). O advogado da campanha de Gleisi, Guilherme Gonçalves afirma que as atas foram oficializadas e a convenção realizada dentro do prazo estipulado pelo TRE. As informações são do Bem Paraná.

Gonçalves defende que não existe regra que imponha que a definição do candidato seja feita até 30 de junho, apenas a realização das convenções. “Se a convenção decidir, pode delegar à Executiva do partido a escolha do nome indicado, nesse caso, até 5 de julho, e assim foi feito”, argumenta. “As atas foram registradas até o dia 30 de junho, dentro do prazo, e agora precisamos estudar o teor da peça para trabalhar na defesa”. Os partidos têm sete dias para apresentar as defesas e o TRE deve julgar todos os recursos até o dia 21 de agosto.

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