A assessoria de imprensa de Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a senadora não vai se pronunciar, por ora, sobre a decretação da prisão preventiva do seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Gleisi retornou ontem à noite de Montevidéu para Brasília, depois de participar de encontro do Parlasul. As informações são do Estadão.
Considerada uma das principais integrantes da tropa de choque da presidente afastada Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment, a assessoria de Gleisi afirmou que ainda não sabe se ela virá ao Senado nesta quinta-feira ou se viajará para São Paulo. A sessão do colegiado começou há pouco sem a presença da senadora.
Mais cedo, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandato de busca e apreensão na casa de Gleisi e de Bernardo, em Curitiba. Advogado de Gleisi, Guilherme Gonçalves também foi alvo da operação que prendeu o ex-ministro. Atuante na área eleitoral nas campanhas da petista, o advogado não foi preso ainda, pois estaria fora do País.
O marido de Gleisi foi acusado na delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral de privilegiar a empresa Consist Software Limitada. Paulo Bernardo foi preso nesta quinta-feira na Operação Custo Brasil, desdobramento da Operação Pixuleco II, uma das fases da Lava Jato.
A Operação Pixuleco foi deflagrada em agosto de 2015 e apurou um suposto esquema de pagamento de propina, entre 2010 e 2015, no valor total de R$ 100 milhões. Entre os envolvidos no esquema, segundo a Receita, há agentes políticos, servidores do Ministério do Planejamento, escritórios de advocacia e empresas de fachada.
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