Governador assina contrato para dragagem dos portos do Paraná

_MG_8305aerea

O governador Beto Richa assinou nesta terça-feira (6) contrato de dragagem de manutenção dos canais de acesso aos portos paranaenses. O contrato, no valor de R$ 156,9 milhões, prevê a dragagem no canal de acesso, na bacia de evolução e nos berços do cais comercial do Porto de Paranaguá e do Porto de Antonina.

Richa enfatizou que o Porto de Paranaguá está recebendo o maior pacote de investimentos das últimas décadas. “Os investimentos em dragagem, somados aos R$183 milhões autorizados recentemente para modernização dos berços 201 e 202, a reforma do cais e os R$511 milhões que investimos para melhorar a infraestrutura e logística dos portos paranaenses nos últimos quatro anos são os maiores das últimas décadas”, declarou o governador.

O volume total a ser dragado é de 7,360 milhões de metros cúbicos – o equivalente a nove estádios do Maracanã – e vai restabelecer a profundidade de projeto dos canais e berços. O prazo de execução da obra é de 12 meses e será feito pela empresa DTA Engenharia.

De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o investimento terá reflexo direto na competitividade do terminal portuário paranaense. “A obra é fundamental para que o porto continue recebendo grandes navios que fazem o comércio de cargas ao redor do mundo”, afirmou o secretário.

O número de navios com mais de 300 metros de comprimento que chegam aos portos paranaenses, anualmente, aumentou de 17 em 2011 para 151 em 2014.

Para o Capitão dos Portos do Paraná, comandante Renato Pericin Rodrigues da Silva, o início de mais uma campanha de dragagem de manutenção nas baias de Paranaguá e Antonina coloca os portos paranaenses na vanguarda da navegação no Brasil. “Isso porque as dragagens de manutenção são fundamentais para garantirmos a segurança da navegação. Fiz questão de estar aqui neste momento para reforçar a importância desta ação da Administração dos Portos e do Governo do Estado”, relatou o comandante.

O diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, conta que, atualmente, o Porto recebe linhas semanais regulares de navios com 336 metros de comprimento por 51 metros de largura. “A manutenção destas linhas depende da dragagem e da segurança da navegação”, ressaltou Dividino. “Pretendemos, para o início de 2016, realizar a operação com o maior navio de contêineres que já atracou na costa atlântica, sul americana, de 386 metros de comprimento por 52 metros de largura”, informou ele.

GALHETA – O assoreamento dos canais de navegação é um fenômeno natural de recomposição dos materiais no fundo dos canais. O canal de Galheta, que dá acesso aos portos do Paraná, é artificial e foi aberto na década de 1970, o que possibilitou ao Porto de Paranaguá se pocisionar como o segundo maior porto público da América Latina, e uma das maiores plataformas de exportação de grãos do mundo.

Com campanhas de dragagem de manutenção programadas, e continuadas, o canal de acesso externo (área Alfa) continuará proporcionando os 15 metros de profundidade e o canal de acesso interno (áreas Bravo 1 e Bravo 2) terá profundidades entre 13 a 13,5 metros.

Já no Porto de Antonina, a dragagem vai manter a profundidade do canal de acesso e da bacia de evolução (áreas Delta 1 e 2) entre 9 metros e 9,5 metros.

Compartilhe

plugins premium WordPress