O governador Beto Richa disse nesta segunda-feira (23), no evento promovido
pelo PSDB-PR no restaurante Madalosso, em Curitiba, que hoje em dia
“entende porque o PT votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
uma das grandes conquistas da política brasileira, implementada ainda no
governo Fernando Henrique Cardoso”.
“Votaram contra porque não sabem administrar. Foi devido à LRF que eles
caíram. Gastaram mais do que arrecadavam e quebraram o Brasil”, disse o
governador, muito aplaudido pelas 1500 pessoas que participavam do jantar.
Para o governador, o impeachment marca o fim do triste ciclo
corrupto-populista do PT. “Hoje não há mais espaço para a demagogia. A
população não aceita. Olhem o PT. Promoveram todo tipo de política
populista e paternalista e quebraram as finanças do País. No governo deles,
tivemos a mistura da incompetência com a corrupção.”
O governador afirmou que o governante, em alguns momentos, precisa saber
dizer não. “Foi o que fizemos no Paraná, tomando medidas duras e sofrendo
uma oposição maldosa. Mas eu alertava que o Paraná seria o primeiro estado
a fazer o ajuste fiscal e o primeiro estado a sair da crise. Hoje, enquanto
outros estados não conseguem nem honrar seus compromissos, nós estamos com
o pagamento para o funcionalismo em dia, antecipamos reajuste e estávamos
investindo em todos os municípios do estado.”
*CURITIBA*
O governador elogiou também o deputado federal Paulo Martins, que colocou
seu nome à disposição do partido como pré-candidato para a prefeitura de
Curitiba. “É um deputado dos mais valorosos que mostrou seu valor
combatendo o PT em Brasília”, disse o governador, para quem o PSDB tem
enorme responsabilidade com os curitibanos. “Até por conta da administração
que fizemos, premiada e reconhecida, temos compromisso de apresentar
soluções para a cidade”.
A convenção do partido irá decidir qual será o candidato da sigla na
disputa pela prefeitura da Capital do Paraná. Além do deputado Paulo
Martins, já se apresentaram para disputar a Prefeitura de Curitiba o
vereador Professor Galdino, os presidentes Mounir Chaowiche (Sanepar) e
Fernando Ghignone (Compagas); o secretário estadual Michele Caputo (Saúde),
o chefe da Casa Civil Valdir Rossoni e os deputados Mauro Moraes e Cantora
Mara Lima.