O prefeito Rafael Greca anunciou nesta quinta-feira, 7, logo após o incêndio no Palácio Belvedere, na Praça João Cândido, a recuperação imediata do prédio, tombado pelo tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado no ano de 1966.
“Lamentável incêndio no Belvedere do Alto de São Francisco me entristece e determina a recuperar o bem danificado. O prédio construído pelo grande prefeito Cândido de Abreu em 1915 tem recursos de Potencial Construtivo liberados por mim – no valor de R$ 1.140.000,00 – já depositados em conta para criterioso restauro”, disse;
“Repetidas vezes este ano me ocupei do assunto travado por odiosa burocracia. O projeto do IPPUC só não foi licitado porque aguarda liberação da Divisão do Patrimônio Histórico do Paraná. As chamas não nos derrotarão. Nem a burocracia. Vamos aguardar perícia dos bombeiros e assim que a burocracia permita nós começaremos a obra. Curitiba terá de volta o Belvedere revitalizado de alguma maneira”, completou Greca.
O imóvel, símbolo da arquitetura art noveau, estava lacrado e passaria por reformas para abrigar o Observatório da Cultura Paranaense, da Academia Paranaense de Letras (APL), e um café escola do Sesc Paraná, similar ao Paço da Liberdade, como parte da parceria com a Federação do Comércio (Fecomércio).
Para tanto, o prefeito Rafael Greca autorizou, em junho, o uso do potencial construtivo, no valor de R$ 1,073 milhão, para a reforma do imóvel, classificado como Unidade Especial de Interesse de Preservação (Uiep), no São Francisco.
O projeto do restauro do Belvedere foi desenvolvido por arquitetos do Sesc em parceria com o Ippuc. “Vamos integrar o Belvedere à Curitiba, obra do prefeito Cândido de Abreu, uma das edificações art nouveau mais elegantes e que representa a bela época da nossa cidade”, destacou Greca.
Os recursos destinados para o restauro do prédio histórico são provenientes de um saldo remanescente do que foi aplicado na recuperação da subsede do Ministério Público do Paraná (MP-PR), na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no bairro Rebouças.