Depois das prisões de Paulo Roberto Costa e Renato Duque, o próximo diretor da Petrobras a colocar as barbas de molho é o notório Nestor Cerveró, segundo anota a coluna Radar Online.
Além de ter seu nome citado nas delações premiadas por relacionar-se com o lobista Fernando Baiano, Cerveró terá que se defender no âmbito da CGU. A defesa de Cerveró foi comunicada este mês de uma nova investigação aberta em Brasília.
A CGU questiona dois pontos: movimentações financeiras atípicas de Cerveró nos anos de 2005, 2006 e 2011; e a compra de uma casa na Região Serrana por 100 000 reais e a posterior venda por 850 000 reais. A defesa de Cerveró afirma ter argumento para todos os questionamentos.
A defesa de Cerveró partiu para uma estratégia que, de tão ousada, parece quase impossível de prosperar. Silenciosamente, entrou com uma ação na Comissão de Ética Pública da Presidência transferindo a responsabilidade pela compra da refinaria de Pasadena para Dilma Rousseff.
Para a defesa de Cerveró, se houve gestão temerária na Petrobras, cabe a Dilma – ex-presidente do Conselho de Administração – responder por ela.