Já sentenciado a 101 anos de prisão em seis dos 14 processos que responde
por pedofilia, o ex-assessor da senadora Gleisi Hoffmann (PT) na Casa
Civil, Eduardo Gaievski sofreu mais uma revés na Justiça. A Folha de
Londrina registra que a Justiça atendeu um pedido do Ministério Publico e
decretou a a indisponibilidade de bens Gaievski, ex-prefeito de Realeza, e
de outras seis pessoas por irregularidades na contratação de serviços sem
licitação.
Conforme o MP. a ação envolve o aluguel de infraestrutura para shows de uma
feira de exposições em 2012. A decisão é de caráter liminar. O valor dos
bens bloqueados de cada um dos réus chega a R$ 179 mil, referentes aos
danos causados ao erário, além de R$ 358 mil – quantia que representa duas
vezes o valor do contrato firmado indevidamente – para assegurar o
pagamento de eventual multa.
Gaievski comandou a prefeitura de Realeza entre os anos de 2005 e 2012, e
está preso desde 2013, cumprindo pena no presídio de Barracão. Conforme o
MP, Gaievski aliciou adolescentes oferecendo empregos na prefeitura. No
último dia 14 Gaievski foi condenado a mais 16 anos e 11 meses de prisão de
regime fechado por abuso sexual de uma adolescente de 12 anos. Esta é a
sexta condenação de um total de 14 processos contra ele. Gaievski também
atuou como assessor da Casa Civil.