KELLY, ESPOSA DE FERNANDO GUIMARÃES, É CONDENADA À PRISÃO POR PECULATO E LAVAGEM DE DINHEIRO                      

DEJN RFYR

Primeiramente vamos ser bem claro, uma das maiores vergonhas é o governo do estado ter aceitado nomear a mulher de Fernando Guimarães, como superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social do governo do Paraná, um órgão representativo do estado, sabendo que ela já tinha esse processo e que todo Centro Cívico sabia que uma hora iria ser sentenciado. Kelly Cristina de Souza Gali Guimarães, foi condenada a 10 anos e 10 meses de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, em razão de um caso que tramita há uma década.

O governo após o escracho em toda imprensa paranaense, ainda informou que não vai mandar embora porque “os fatos apontados na sentença são antigos e não têm relação com o trabalho atual dela” e que o Executivo vai aguardar a tramitação nas instâncias superiores para se posicionar. Se fosse outro, já estava na rua…

Já o marido, vulgo DJ NEOCLASSIC, em entrevista à RPC, considerou a sentença fraca com tantos documentos. Estranho um conselheiro que presidiu o órgão achar disso de uma decisão, sendo que a sentença foi baseada em uma investigação que envolveu o Instituto Confiancce, uma Oscip, que foi alvo da Operação Fidúcia, deflagrada em 2015 pela Polícia Federal e que citou ele como uma das pessoas que recebeu do próprio instituto. O que se viu na verdade, foi Fernando com a maior cara de pau, tentar desmerecer a Operação Fidúcia, como se o crime efetuado fosse uma coisa banal.

Uma imagem triste de um cidadão que recebe do estado para fiscalizar o dinheiro público e tratou dessa forma o crime denunciado.

Por outro lado, o que se vê claramente nisso é que o governo do estado nomeou a comissionada afim de manter as boas relações com Fernando que desfrutava do cargo de Presidente do tribunal até o ano passado e atendia aos interesses dos processos no TC.

Não vamos ser inocentes e dizer que está troca de interesses não havia, todo mundo sabe como andam as coisas principalmente nos recentes processos.

CASAL FOI ESCRACHADO! O QUE DISSE A GAZETA DO POVO EM 2015:                                    O relatório da Polícia Federal apontava que o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) Fernando Guimarães recebeu R$ 37 mil do Instituto Confiancce, no ano de 2010. Os policiais investigam indícios de fraude entre a entidade e prefeituras paranaenses. A mulher do conselheiro, Kelli Guimarães, é citada em vários inquéritos, que investigam crimes como formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro. Segundo o documento, Fernando Guimarães descontou cheques do Instituto Confiancce na conta corrente dele. A polícia investiga se esse dinheiro tinha relação com uma das fraudes investigadas, no município de Santa Helena, oeste do Paraná. À época dos contratos investigados, Kelly era funcionária do Confiancce, que era gerido pela tia dela, Cláudia Galli, e por Paulo Roberto Martins, presos em uma operação policial. Na investigação sobre o conselheiro e a mulher, a Polícia Federal cita que Fernando Guimarães era conhecido como “inimigo das Oscips (Organizações da sociedade civil de interesse público)”, entidades que firmam contratos com o poder público para a prestação de serviços. No entanto, essa postura teria mudado a partir de 2006, quando o conselheiro conheceu Kelly.                                                                                                                                                                                                          Os policiais também quebraram os sigilos telefônicos e de e-mails de Kelly Guimarães. Em uma troca de e-mails, a mulher do conselheiro diz que não participava do financeiro e não sabia qual era o faturamento mensal do instituto. Já durante uma conversa telefônica, ela desabafa sobre não gostar de trabalhar com a tia no Confiancce. O relatório da PF foi encaminhado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, pois Fernando Guimarães tem prerrogativa de foro, por ser conselheiro do TCE-PR.

NOTAS FRIAS: AS ATIVIDADES DO INSTITUTO CONFIANCCE FORAM OBJETO DE INVESTIGAÇÃO POR DIFERENTES ÓRGÃOS E TEVE AS CONSTATAÇÕES:

  • Operação Fidúcia: Em 2015, o Instituto Confiancce se tornou alvo da Operação Fidúcia, que investigava desvio de dinheiro público.
  • Irregularidades em convênios: O Instituto firmou contratos com diversas prefeituras no Paraná e apontou inúmeras irregularidades nas prestações de contas. Em alguns casos, a entidade foi obrigada a devolver milhões de reais aos cofres públicos.
  • Condenações: A proprietária do Instituto Confiancce foi condenada pela Justiça Federal por crimes como peculato e lavagem de dinheiro. Em diversas decisões, a entidade e seus gestores foram condenados a restituir valores milionários ao erário.
  • Fraudes: As investigações mostraram que o Instituto utilizava “notas frias” em suas operações para encobrir as fraudes. IMPACTO PR. nas próximas edições irá relembrar os jornais da época …

A frase que mais circulou no Centro Cívico nessa semana era: “SE FOSSE POBRE estava PRESO”!

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