Lemos e a APP de Marlei Fernandes levam apoio ao MST e revolta professores

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Professor Lemos leva apoio da APP ao MST
*link vídeo*
https://www.youtube.com/watch?v=TPKVIlpbzYc&feature=youtu.be
O deputado Professor Lemos (PT), uma das principais lideranças da
APP-Sindicato, levou o apoio dos professores do Paraná ao MST em Quedas do
Iguaçu. Lemos protestou ainda contra o governo petista que está há 13 anos
no poder e não fez a reforma agrária no país.
Apoio da APP ao MST revolta professores*

O apoio da APP-Sindicato ao MST revoltou professores e educadores que
querem se desfiliar ao sindicato ligado a CUT – braço sindical do PT – que
está em campanha contra o juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato. A APP
também participa dos atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff
(PT) e na defesa do ex-presidente Lula. Ao ato do MST neste sábado, 9, em
Quedas do Iguaçu, a APP deslocou dois carros e uma de suas principais
dirigentes, a sindicalista Marlei Fernandes, e garantiu apoio ao MST nas
invasões que o movimento fará ao Paraná em represália à tragédia, provocada
pelo próprio MST, na invasão às terras da Araupel.

“Decepção! Essa é a palavra ao ver dois automóveis de nosso sindicato serem
utilizados para outros fins. Quem mantém a APP sindicato somos nós,
servidores do estado. Segunda feira irei fazer minha desfiliação . Convido
os colegas a fazerem o mesmo”, disse a professora Gislene Petry no
facebook. Sua postagem, até o momento, já teve 1.859 compartilhamentos,
dois mil comentários e 573 curtidas.

“Quero deixar aqui meu repúdio à APP-Sindicato pela presença de lideranças,
hoje, em Quedas do Iguaçu, apoiando o ato do MST. Sou filiada a esse
sindicato e não concordo. Isso não tem nada ver com educação. Em nenhum
momento nos consultaram para saber a opinião. Como é um sindicato
representantes de uma classe, devem representar os interesses de nossa
classe de professores, que nesse caso são divergentes”, reagiu a professora
Giselle Neninha na rede social. O post já teve 33 compartilhamentos e 243
comentários.

“Creio que o presidente Hermes Silva Leão, está perdendo uma grande
oportunidade de fazer rum belo trabalho junto a APP. Creio até que por
conta de colegas de luta não tão interessados em fazer da mesma
forma…Desenvolver
um trabalho desejável junto a categoria não vemos, mais estar em locais
alheios aos nossos interesses, para isso tem disposição de sobra…
Vegonha!”, reagiu o professor Delinar Matuczak Kisst.

“Líderes aproveitam os movimentos para entrar e fazer agitações e usam
cargos para promoção”, disse o professor Tibes Junior. “Este sindicato é
parasita, oportunista e pronto! Tomam vergonha na cara!”, disse a
professora Marta Nogueira Moreira. “Sou professora e também não gostei de
algumas atitudes. A APP não me representa”, disse
Vânia Fernandes.
Todo apoio ao MST’, diz Marlei da APP-Sindicato*

Uma das principais dirigentes da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, e outros
integrantes da entidade foram a Quedas do Iguaçu, no centro-sul do Paraná,
levar o “apoio dos professores do Paraná” aos integrantes do MST que
emboscaram a Polícia Militar na sexta-feira, 8. “Todo apoio ao MST”, disse
Marlei no ato deste sábado, 9, na praça central de Quedas do Iguaçu.
Segundo o MST, a APP está apoiando os sem-terras com logística, transporte,
alimentação, entre outras ações. Dois carros do sindicato se deslocaram até
a invasão e ao ato. “Na tarde dessa quinta-feira (7), duas equipes da
Polícia Militar do Paraná, acompanhadas de seguranças da empresa Araupel
atacaram o acampamento Herdeiros da Terra de 1º de Maio na região de Quedas
do Iguaçu”, diz o site da APP.

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