FONTE: PAÇOCA COM CEBOLA
“Caro Senhor Paçoca: sou um sercomteliano aposentado, mas zelo pelo bom nome daquela empresa e dos trabalhadores dela. E não posso deixar de opinar sobre o que está ocorrendo. Diz o dito popular que ‘quem não sabe manejar cartucheira, corre o risco de dar tiro no pé’. Não é segredo pra ninguém que a administração Belinati vem tentando enterrar a empresa municipal de iluminação, a Sercomtel Iluminação. Para evitar qualquer contraditório ao relatório do tal Observatório de Gestão, o alto comando do Paço Municipal instituiu em toda a Sercomtel a lei da mordaça. Não se toca no assunto sob pena de Processo Administrativo Disciplinar, apesar do atual presidente da holding ser o ex-presidente da Sercomtel Iluminação, o engenheiro aposentado Häns Müller.
Até agora a empresa nada declarou, dando a impressão que o rompimento do contrato entre a Prefeitura e a Sercomtel proposto obviamente pelo Observatório de Gestão, antes dirigido pelo secretário municipal Fabio Cavazotti, teria toda a razão do mundo. Se a constituição da empresa em 2015 e tudo mais foi ilegal, porque o detentor do registro empregatício n° 001, está lá? Trata-se do engenheiro Tiago Carnelos Caetano, o primeiro diretor comissionado da empresa que agora querem crer está “Toda Errada”. Tiago Caetano foi contratado para ser diretor da Sercomtel Iluminação com Alexandre Kireeff, depois virou diretor da Sercomtel Participações com Kireeff ainda, e na virada do governo foi para a Sercomtel ASK com a família Belinati, e agora foi novamente designado para a Iluminação Belinati. Já rodou quase toda a Sercomtel. Na Iluminação o engenheiro Tiago deve ser o diretor com maior tempo de cadeira, somando os períodos dos dois governos. Não custa lembrar que ele é aquinhoado por um carinho especial de Ratinho Júnior. E pelo visto o prefeito Belinati está com o pé em mais de uma canoa. Enquanto isso a cidade assiste a tentativa de destruir o que funciona para entregar para os empresários de iluminação de uma família aliada dos Belinati. Triste Londrina.”
Link da matéria : https://www.pacocacomcebola.com.br/ger…/o-que-fazes-marcelo/
LONDRINA:O DESABAFO DO SERVIDOR DA SERCOMTEL ILUMINAÇÃO
FONTE :PAÇOCA COM CEBOLA
Do servidor da Sercomtel Iluminação:
O único vereador a não votar pela criação pela Sercomtel Iluminação 2015 foi o atual suplente de vereador Jamil Janene (PP de Belinati), que alegou que sua família tinha empresas que atuavam na área de governo (FJannani, Mercoluz, Visatec e Eletrojan), com a concorrência da HT, que é de propriedade de Henrique Lopes e Tania Andrade Vieira (herdeira na Folha de Londrina). Criada por unanimidade a Sercomtel Iluminação estruturou-se, fez concurso público e zerou a fila de reclamações sobre iluminação pública, dando ainda pequeno lucro para o município, que redireciona para a Sercomtel. E aí com o governo Belinati começaram as pressões para acabar com o contrato entre PML e a pequena estatal, que fica no bairro da Cervejaria. Duas Comissões Extraordinárias da Câmara Municipal concluíram que ela deveria continuar seu trabalho, mesmo com as críticas dos funcionários da Secretaria de Obras (a mesma que ocupou as páginas policiais pelo GAECO recentemente) e que eram responsáveis pela fiscalização dos contratos com as empresas que prestam serviços no setor. Daí surge a postura do jornalista Fabio Cavazotti, que dirigia o Observatório de Gestão até 2017 e não viu nenhuma irregularidade na constituição da empresa e gestão contratual, mas encontrou uma maneira de reduzir o repasse mensal – https://bit.ly/2LSmFLv https://bit.ly/2pQEvFu Agora a estratégia é outra – asfixiar a empresa financeiramente enquanto propõe a famosa Parceria Público Privada (privada de quem?). E eis que surge o mesmo Observatório de Gestão agora falando (o que a Câmara Municipal não apontou) sobre a necessidade de rever o contrato entre Prefeitura e Sercomtel: https://bit.ly/2OgfMVM https://bit.ly/2orsw0K E injustamente compara a empresa HT com a Sercomtel Iluminação que é uma parte da administração pública de Londrina. A HT nunca fez iluminação ornamental para a Sctl IP e os valores cobrados pela Sercomtel Iluminação são compatíveis com os serviços por ela prestados concluiu os relatórios da CML. A empresa pública emprega 64 servidores e sua folha salarial é inferior a da gerência de iluminação pública da Secretaria de Obras (aquela mesma da ZR3 e do ISS de Obras por exemplo https://bit.ly/2K3sy6G) que possui 14 barnabés. O Observatório de Gestão serviria muito bem se verificasse por que o preço do Cherry comprado pela PML de uma empresa catarinense foi mais caro que o ofertado pela revenda em Londrina ou por que a TIL, processada no escândalo AMA Comurb de 1998 ainda continua com contratos com a prefeitura, o que é proibido com a condenação por improbidade administrativa até em segundo grau. Para saber se o serviço da Sercomtel Iluminação é caro ou barato, deveria analisar os serviços que ela presta mesmos parâmetros: se a licitação do Município exigir, por exemplo, que a HT Engenharia tenha 64 colaboradores e 10 veículos novos como a Sercomtel, operação de segunda a sexta-feira das 7 às 22 horas e aos sábados das 8 às 17 horas com os plantões, qual seria o valor orçado pela agora querida HT? Detalhe: os valores que a HT cobrou em 2016 para a realização dos serviços de iluminação viária, não servem de referência. Pois a Sercomtel, à época, terceirizou uma parte do serviço pelo volume represado de lâmpadas queimadas em Londrina. E a HT não operava o atendimento ao público (0800), não gerenciava as Ordens de Serviços (OS), e outras rotinas, que compõe o custo do serviço prestado e muito menos scalizada pelo Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Controladoria do Município, Câmara Municipal, auditoria da Sócia Sercomtel e imprensa, suas contas são abertas e publicadas e suas receitas cobrem suas despesas. Esta conversa parece encomenda de quem quer a privatização para os amigos do PP e não somente da PPP.