A estória de uma família do norte paraná, que sempre está no poder, seja à direita, ao centro, ou à esquerda.
“Se Márcio Stamm for confirmado candidato à prefeito, ele será o terceiro membro da família a disputar o comando de Londrina”
O diretório londrinense do PODEMOS em Londrina, confirmará na próxima segunda-feira (14/09), como candidato ao paço municipal, Márcio Stamm, ex-assessor de Alexandre Kireeff (PODE/PR).
Com apoio dos três senadores do PODEMOS PARANÁ: Oriovisto Guimarães, Flávio Arns e Álvaro Dias, além do deputado federal, que reside em Londrina, mas ninguém conhece, Diego Garcia.
A família Stamm sempre foi adjuvante de Antônio Belinati. O patriarca, Mário Stamm, filiado à ARENA, foi chefe do DER-PR entre 1968-1970, e quando deputado federal, foi vice-líder do governo Geisel. Na década de 1980 recebeu o apoio do então presidente, João Baptista Figueiredo, na disputa à prefeitura de Londrina, mas governos anti-democráticos não estavam na moda naqueles idos, e não foi eleito.
O irmão, Mário Stamm Júnior, foi candidato derrotado à prefeitura de Londrina em 1992. Como prêmio de consolação, foi presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL), na gestão de Antônio Belinati, mas saiu após problemas num convênio suspeito com a ADETEC. Anos mais tarde, foi secretário de transportes do governo esquerdista de Roberto Requião (MDB/PR).
O outro irmão, Marcos Stamm, foi chefe de gabinete do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR), e mais tarde, diretor-geral de ITAIPU no governo Temer. Deixou o comando da hidrelétrica após aparecer na delação do doleiro Lúcio Funaro, durante a operação “Grand Bazaar”, tendo seu pedido de prisão, feito pela Polícia Federal, negado pelo STF.
Márcio Stamm já foi pré-candidato a prefeito de Londrina em 2016, mas desistiu após não conseguir o apoio do amigo e ex-chefe Alexandre Kireeff.