ME CHAMA QUE EU VOU ! SLOGAN DE CAMPANHA DE REQUIÃO NÃO FOI PLÁGIO?

me chama que vou

A biografia lançada agora em Janeiro de 2023 pelo cantor Sidney Magal, irá colocar uma pulga atrás da orelha de vários leitores e revela algumas situações até coincidentes de como foi feito o slogan da campanha de Requião na conquista pelos cargos majoritários ao governo no estado do Paraná. O ME CHAMA QUE EU VOU é um documentário que conta toda a trajetória da grande carreira musical de Sidney Magal. Através de depoimentos e recortes que mostram os momentos mais significativos da vida do cantor, a trajetória dos 50 anos de carreira do músico, dançarino, dublador e ator que encanta o Brasil. Para se ter uma idéia a música de Sidney Magal é de 1990,data bem anterior a criação do jingle pelos marqueteiros de Requião.


Aqui no Paraná, os marqueteiros usaram esta frase do cantor para tentar destacar a atuação do boquirroto durante as campanhas nos últimos 20 anos, mas pelo jeito o sucesso continuou somente para o cantor, porque nas duas últimas disputas a música ficou nas paradas do atraso por aqui com duas derrotas seguidas. Até na última disputa muitos áulicos e puxa-sacos fizeram alguns adesivos para tentar alavancar a candidatura, mas a situação foi vergonhosa no ano de 2022.

TRILHA SONORA EM 6 DISPUTAS

A trilha sonora já vem junto com o distinto desde 2002 com ele usando o mesmo jingle em seis disputas embaladas com a mesma versão.

Na de 2018 para tentar se reeleger ao senador, ele manteve a mesma frase inicial, mas adicionou “Eu vou meu irmão”, para tentar dar um ar de proximidade com o os eleitores, com a frase completa se tornando “Me chama que eu vou, Requião. Eu vou, meu irmão”!

Sabe-se que os marqueteiros tentaram fazer algumas mudanças conforme o cargo que disputava, governo ou senado querendo transformar esta ladainha como uma espécie de amuleto do político, mas o sucesso não foi reconhecido nas últimas paradas de sucessos .

Ao lado do publicitário Airton Pissetti, a Gazeta do Povo revelou em uma matéria que o jingle foi escrito por um dos personagens mais ilustres de Curitiba, o escritor Jamil Snege e também com a parceria do músico e radialista Paulo Chaves, que morreu em 2013.

Compartilhe