‘Memória’ de Requião Filho é seletiva, diz Hussein Bakri

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O deputado Hussein Bakri (PSC) disse nesta quarta-feira, 9, que a memória
do deputado Requião Filho (PMDB) é seletiva e esquece o período governador
pelo seu pai Roberto Requião (PMDB) entre 2003-2010. O deputado
peemedebista ironizou a criação dos batalhões de Polícia Militar, proposta
pelo governador Beto Richa (PSDB), em Telêmaco Borba e União da Vitória.
Para ele, a criação dos batalhões seria apenas “ficção”.

“O deputado esqueceu da política de segurança pública do seu pai”, reagiu
Bakri. O deputado PSC lembrou que foi no governo Requião que o Paraná teve
as mais altas taxas de homicídios da história. Em 2002, o Paraná
registrava 22,7 mil homicídios por 100 mil habitantes. Em 2009, ainda no
governo Requião, o estado atingiu o patamar de 34,6 mil homicídios por 100
mil habitantes. “Foi o ano em que, proporcionalmente, mais se registraram
assassinatos no estado. O Paraná figurava entre os oito estados mais
violento do Brasil, segundo o Mapa da Violência”.

Na época, comumente, os policiais militares eram chamados para cuidar dos
cavalos do ex-governador. “Não importava o fato de o Paraná apresentar o
menor efetivo policial per capita do país”. Era essa a política “real” de
segurança pública do governo Requião.

Bakri disse ainda que os homicídios caíram no governo Richa. Segundo o
próprio Mapa da Violência, em 2012 o Paraná tinha caído para 17° posição no
ranking das mortes. Dados mais recentes da Secretaria de Segurança Pública
indicam taxas ainda menores de homicídios no Paraná e na capital Curitiba.

Além disso, no governo Beto Richa já foram contratados 7.505 novos
policiais. Em janeiro, podem ser chamados mais 2.222 policiais militares e
606 bombeiros.

(fotos: Nani Gois/Alep)

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