A relação da manifestação dos professores (que já resultou em uma violenta invasão e depredação da Assembleia em fevereiro e um conflito com feridos em 29 de abril, quando a APP tentou invadir novamente a Assembleia), com os black blocs é negada com veemência pelos líderes do movimento.
Apesar dessas negativas, a ligação do movimento com outras correntes com tradição violenta é inegável. Entre eles o notório MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra . O MST é considerado um braço armado do PT. Num daqueles momentos de sinceridade, durante os protestos contra Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula ameaçou colocar nas ruas o “Exército de Stédile”, numa referência ao truculento líder do MST, João Pedro Stédile.
Na manifestação de ontem (5), durante mais uma manifestação da APP no Centro Cívico, um ônibus customizado do MST – marcado com letras douradas “Assentamento 08 de Abril – MST” estava estacionado atrás da Assembleia. Outros ônibus do movimento estavam parados em torno do Centro Cívico. Vários líderes do MST, como Roberto Baggio, responsável por dezenas de invasões de propriedades foram fotografados circulando em frente a Assembleia e do Palácio Iguaçu.