Mudança na Previdência garante aposentadoria das próximas gerações

Paraná Previdência.Curitiba, 11/02/2015.Foto: José Gomercindo/ANPr

A reforma na Paraná Previdência votada na Assembleia vai garantir a aposentadoria das próximas gerações. Nos próximos 5 anos o Fundo Financeiro bancado pelo Tesouro do Estado vai pagar pensões e aposentadorias para 30 mil novos aposentados e pensionistas no Fundo Financeiro e Militar.

Esse novo contingente de inativos vai importar em gastos adicionais de R$ 200 milhões mensais ou R$ 2,6 bilhões anuais para o Governo do Estado. É importante destacar que o Governo continuará, com as mudanças introduzidas pelo projeto 252/2015, contribuindo com R$ 380 milhões mensais ou R$ 5 bilhões anuais, com a Paraná Previdência para bancar aposentadorias e pensões e que nada muda no pagamento de benefícios para os aposentados e pensionistas.

O ajuste proposto pelo Governo tem, entre seus principais objetivos, o de garantir a solvência futura do sistema previdenciário do Estado, equilibrando o caixa do governo, com uma economia mensal de R$ 125 milhões. Uma economia que também permitirá que se faça frente aos novos dispêndios projetados para os próximos 5 anos, com a vantagem adicional de proporcionar de o Estado recuperar sua capacidade de investimento.

Ao contrário do que se diz, Beto Richa tem investido pesadamente para fortalecer a Previdência Estadual. Os números são claros: em 2010, o patrimônio da Paraná Previdência era de R$ 4 bilhões. Em quatro anos atingiu R$ 8,5 bilhões. O patrimônio da aumentou 112,5 %. Ou seja, aumentou quatro vezes mais que a inflação do período, que foi de 27%.

O sistema previdenciário do Paraná começou a sofrer desequilíbrios a partir das gestões do ex-governador Roberto Requião (2003-2010) que, entre outras imprudências, deixou de repassar a Paraná Previdência os descontos que fez na folha de pagamentos do funcionalismo e não aportou a parcela de contribuição do Estado. Esta responsabilidade inquestionável pelos problemas enfrentados pelo sistema não impedem que o senador Requião, seus aliados e herdeiros, se apresentem como os principais críticos do projeto elaborado pelo atual governo para corrigir esses desequilíbrios.

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