Não há qualquer liminar
contra os dissidentes
do PMDB no Paraná
Os dissidentes do PMDB afirmam que não há qualquer liminar contra eles e que vão continuar apoiando a reeleição de Beto Richa (PSDB). “Alguns órgãos da imprensa têm divulgado notícia equivocada de que o juiz Austregésilo Trevisan, da 17ª Vara Cível de Curitiba, teria concedido medida liminar proibindo os dissidentes peemedebistas de fazer campanha
para qualquer outro candidato. Isso poderia ser considerado infidelidade partidária com risco de cassação de mandato ou de candidatura. Não há determinação judicial nenhuma. Não há qualquer proibição”, diz um peemedebista, advogado e jurista.
“O candidato a governador, Roberto Requião, espertamente, ajuizou um protesto judicial, porque em protesto não cabe defesa. Ou seja, o magistrado só manda avisar o cidadão, sem qualquer ordem ou determinação, porque ele não julga nada”, completou.
Segundo os dissidentes, o Requião não entra com ação em que cabe contestação, porque sabe que o diretório nacional não pode tomar qualquer medida restritiva. “Afinal, existem diretórios estaduais inteiros do PMDB, como o da Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Espírito Santo que não trabalham para a presidente Dilma e Temer, que foram aprovados em convenção nacional do PMDB. Eles têm outro candidato a presidente. Como então punir o Paraná, onde alguns deputados não apoiam o candidato a governador? O próprio Michel Temer reconheceu que em muitos estados o PMDB não estaria com ele, mas disse que, mesmo assim, se for convidado, subirá no palanque do PMDB para ajudar os companheiros”, completou o jurista.
—