Essa é a principal reivindicação do curitibano para Christiane Yared
Outubro, 26 de outubro de 2020 – Até maio deste ano, Curitiba perdeu mais de 39 mil postos de trabalho com carteira assinada durante a pandemia da Covid-19. O dado que foi divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ecoa pelas ruas e é uma das principais reivindicações dos eleitores de Christiane Yared (PL). “Ouço os apelos das ruas e o curitibano e a curitibana repetem o mesmo pedido por toda a cidade: não quero mais asfalto, eu quero meu emprego de volta”, constata a candidata à Prefeitura de Curitiba.
Neste aspecto, Christiane Yared reforça a sua visão sobre a urgente necessidade de retomada do crescimento econômico em Curitiba e no Brasil. “Quando falamos de repactuação financeira, falamos em criação de estímulo para o empresário reagir no mundo pós-pandêmico, conseguindo um fôlego maior para acertar as contas, gerando trabalho e renda e faz sendo a sua parte na engrenagem do desenvolvimento econômico”, explica.
Há um sentido muito pragmático no lema “menos concreto e mais afeto”, o de criar alternativas que vão ao encontro do cidadão. “É preciso dar suporte a vida de cada habitante desta cidade, pois o mundo pós-pandêmico vem cheio de problemas, principalmente de ordem tributária e financeira. Vamos nos basear no decreto de calamidade pública, readequar a taxação de impostos para os micros, pequenos e médios empresários, para que eles possam reparcelar as dívidas”, resume.
Ainda dentro do plano de recuperação econômica da cidade, Christiane Yared ressalta que bares, restaurantes, academias e o setor hoteleiro terão um tratamento diferenciado, afinal estão entre os setores mais afetados pela pandemia. “O governo tem que ser visto como uma solução para os mais vulneráveis e para aqueles que mais precisam de governo em determinadas circunstâncias. O afeto não é de abraço. É da presença do governo no que é essencial, dando suporte na economia”.
Christiane Yared acrescenta que sua gestão também dará atenção a inclusão social e um novo olhar para os trabalhos informais, “que foram a saída para muitas famílias”. “Comprovamos na pandemia que eles ainda seguram a economia local. O ano de 2021 será um ano muito enxuto, a começar pela máquina pública, mas um ano da presença da gestão pública municipal na vida do curitibano por meio dos serviços essenciais funcionando e resolvendo a vida do povo daqui”.