NEY LEPREVOST AJUDA A APROVAR LEI QUE AUMENTA PREVENÇÃO E AGRAVA PUNIÇÕES PARA QUEM COMETE CRIMES CONTRA CRIANÇAS

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O deputado federal Ney Leprevost, votou a favor do projeto de “Lei Henry Borel” que define o assassinato de crianças e adolescentes menores de 14 anos como crime hediondo.

O PL foi nomeado Henry Borel, em memória do menino espancado e morto em março de 2021, no apartamento onde vivia com a mãe e o padrasto.

“Com a mudança para crime hediondo, é aumentada a pena de reclusão para quem comete homicídios de crianças. Se familiares estiverem envolvidos, a nova Lei aumenta em até um terço a pena”, explica Ney Leprevost que foi criador da Força Tarefa Infância Segura no Paraná.

Se a vítima for criança ou adolescente com alguma deficiência ou doença que potencialize a sua vulnerabilidade, o agravamento da pena será ainda maior.

Além disto, fica vetada qualquer possibilidade de converter a pena prisional de qualquer tipo de violência contra crianças, em pagamentos de cestas básicas ou multas.

Outro ponto importante será o papel do Ministério Público. De acordo com o texto da Lei aprovada na Câmara Federal, entre as novas atribuições do MP, estão: requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência social e de segurança para verificar denúncias de violência contra crianças.

Além disso, o Conselho Tutelar também poderá solicitar a Justiça a expulsão do acusado de violência do espaço em que a vítima convive.

O texto aprovado na Câmara Federal prevê ainda prisão de seis meses a três anos para quem souber ou presenciar e não denunciar situações de violência contra crianças e adolescentes.

Com a nova Lei, as medidas protetivas serão mais rígidas, como, por exemplo, em situações com risco à vida ou integridade da vítima, tornando urgente o afastamento imediato do agressor.

Para prevenção de crimes, a proposta estabelece o mapeamento do problema em território nacional. Assim, União, Estados e municípios terão dados e autonomia para criar centros de atendimento, espaços para acolhimento familiar, delegacias, centros de perícia médico-legal especializados, além de programas e campanhas de enfrentamento à violência doméstica e familiar.

(Via assessoria de imprensa)

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