Em curso desde final de janeiro, as investigações na Polícia Federal que envolvem o novo grupo de empreiteiras da Operação Lava-Jato colocam mais pressão no casal petista Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo. Entre as novas 10 investigadas – Andrade Gutierrez, Schahin, MPE, Alusa, Promon, Techint, Skanska, GDK, Carioca Engenharia e Setal – está o grupo Schahin Engenharia de ligações escandalosas com Glesi e Bernardo, segundo apontou o ex-deputado André Vargas (ex-PT) em reportagem da revista Veja de 12 abril de 2014.
“Vargas estaria insinuando a “companheiros” que Paulo Bernardo é beneficiário de propinoduto da Petrobras e que seria intermediário de contratos entre o grupo Schahin, que costuma aparecer em escândalos petistas, e a estatal. O ministro teria recebido uma corretagem por isso, devidamente repassada ao “Beto”, que é como Vargas chama o doleiro Alberto Youssef”, escreveu a revista.
“Schahin? Lembram-se de Marcos Valério, o operador do mensalão petista? Em depoimento à Polícia Federal, ele afirmou que a construtora simulou no passado uma prestação de serviços para a Petrobras para arrumar dinheiro para os petistas comprarem o silêncio de um empresário que ameaçava envolver Lula e outros membros da cúpula do partido na morte de Celso Daniel”, pontuou a Veja.