O capítulo 2 da delação de Delcídio explode no colo de Dilma e Gleisi aparece novamente

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Ricardo Noblat*///Pedro Collor não apresentou uma só prova para detonar o irmão, o então
presidente Fernando Collor. A entrevista que concedeu à VEJA desencadeou a
tempestade quase perfeita encerrada com a deposição do primeiro presidente
da República eleito pelo voto popular depois de 21 anos de ditadura.
Roberto Jefferson muito menos provou o que disse à Folha de S. Paulo sobre
o mensalão. Acusou o governo de subornar deputados para que votassem na
Câmara como ele queria. Jefferson poupou Lula. Disse apenas que ele chorou
quando ouviu falar do mensalão. Mais tarde, tudo o que Jefferson disse
acabou provado.
Tudo indica que Delcídio Amaral, ex-líder do governo Dilma no Senado,
pretende seguir os exemplos de Pedro e de Jefferson. Algumas provas ele diz
que tem. Mas aposta que sua copiosa delação feita ao Procurador Geral da
República se provará assim que começar a ser investigada.
A revista IstoÉ divulgou na semana passada o primeiro capítulo da delação.
E ontem, quando começou a circular outra vez, o segundo capítulo. Esse
explodiu como uma bomba no colo de Dilma. E explica por que ela convocou
jornalistas para dizer que não renunciará ao cargo. Ninguém havia lhe
perguntado isso.

A certa altura da entrevista, Dilma se disse vítima de denúncias seletivas.
E mencionou a de Delcídio sem citar o nome dele. Os jornalistas pensaram
que ela se referia ao capítulo 1. Não sabiam da existência do capítulo 2.
Dilma sabia. Fora procurada pela revista. Correu a defender-se antes da
IstoÉ cair nas redes sociais.

Dilma jamais conseguirá se sustentar no cargo caso se confirme o que
Delcídio revelou. O mais provável, contudo, é que caia antes, vítima do
pedido de impeachment PMDB, PSDB, DEM, PPS, PRB, PSB e partidos menores
estão de acordo em despachar Dilma, substituindo-a por seu vice Michel
Temer.
(foto: arquivo/google)*link nota*
http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2016/03/o-capitulo-2-da-delacao-de-delcidio-explode-no-colo-de-dilma.html

Delcídio Amaral entregou Gleisi Hoffmann.

Ele disse, de acordo com a IstoÉ, “que a empresa Consist sempre atuou como
braço financeiro dela e do marido, Paulo Bernardo, como mantenedora das
despesas do mandato da senadora nos últimos anos”.
E que existem “provas incontestáveis sobre isso”.
Há provas incontestáveis também de que a Consist repassou propina para o
dono da Focal, a maior fornecedora de notas frias da campanha de Dilma
Rousseff.
*link nota*
http://m.oantagonista.com/posts/a-mantenedora-de-gleisi

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