O PASSADO TE CONDENA! PRISÃO PREVENTIVA DO VICE DE CRISTIANO PUPPI, PEDRINHO BARAUSSE É RELEMBRADA EM CAMPO LARGO!

FSFEER

Já está circulando nas redes sociais a matéria publicada na Folha de Londrina de 24 de novembro de 2001, que citava o envolvimento do atual vice de Cristiano Puppi (PP) , o vereador Pedro Barausse (UB) com uma quadrilha de falsificação de documentos e roubo de veículos na época.

LEIAM A MATERIA COMPLETA DA FOLHA DE LONDRINA EM 2001, COM DETALHES DO ENVOLVIMENTO E DA QUADRILHA QUE AGIA NA REGIÃO:

A promotora de Justiça de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba),
Cláudia Regina Ribas, decretou anteontem a prisão preventiva do vereador
Pedro Alberto Barausse (PFL). Ele foi acusado pelo comerciante Isaías Gomes da
Silva, numa entrevista para um jornal local, em maio deste ano, de ser o cabeça
de uma quadrilha de falsificação de documentos e roubo de veículos. Silva e o
repórter que fez a matéria, Aldo Tschoke, também tiveram mandados de prisão
expedidos.
”Queremos tentar decifrar qual o envolvimento de cada um deles nessa história”,
disse a promotora. Segundo ela, há fortes indícios da participação de Silva na
quadrilha, mas que precisam ser melhor investigados. Já o repórter é acusado
de atrapalhar as investigações, tumultuar o processo, adultera as gravações da
entrevista dada por Silva.
Até o final da tarde de ontem, nenhum deles havia sido preso. O delegado Paulo
de Castro, que solicitou a prisão, disse que a intenção é fazer uma acareação
entre os três. A Folha procurou pelo vereador e a informação na Câmara é de
que estaria fora da cidade por conta do mandado de prisão e que ele não havia
fornecido os novos números de telefone de sua residência e do celular.

Tschoke foi o único acusado que a Folha conseguiu ouvir. Ele estava se
escondendo da polícia e disse que não saber o motivo do pedido de prisão e
nem do que está sendo acusado. Ele contou que planeja se apresentar junto de
seu advogado na segunda-feira.


Tschoke disse que toda a confusão começou em maio, quando a mulher de Silva
teria procurado a Rádio RBN, de Campo Largo, onde trabalhava, pedindo que
entrevistassem seu marido. Ela alegava que Silva teria sido vítima de uma
”queima de arquivo”.
Isaías havia levado cinco tiros do cunhado Lidiomar Inácio da Silva, que, segundo
a promotora, continua preso por tentativa de homicídio e outros crimes. Lidiomar
teria atirado em Silva porque ele havia entregue sua participação em um caso
de aborto. Para Tschoke, Silva teria contado que Lidiomar faria parte da
quadrilha liderada pelo vereador.
”Desde maio minha vida se tornou um inferno. Já passei todo tipo de medo”,
declarou Tschoke. Segundo ele, Barausse, além de ser o vereador mais votado do
município, é uma pessoa de muita influência.
As denúncias publicadas no jornal Folha de Campo Largo motivaram a Câmara
de Vereadores a instalar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) e, em seguida
uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que concluiu seus trabalhos esta
semana. Segundo o vereador que presidiu a CPI, Lino Petry, o relatório (cujo teor
não foi divulgado)será votado na sessão da segunda-feir

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