Ocupantes do Colégio Estadual do Paraná, do PCdoB, obrigam professores pedir licença aos alunos para ir ao banheiro. Que é misto

banheiro

César Weis
A bandeira vermelha, que substitui a do Brasil, não é a única mudança drástica no Colégio Estadual do Paraná, ocupado por estudantes comandados pelo PCdoB, partido coligado a Ney Leprevost, que disputa a prefeitura de Curitiba pelo PSD. Os professores não podem dar aula no Estadual, mas comparecem ao trabalho por causa do ponto.

No Colégio, os alunos tomaram o poder e estabeleceram uma “ditadura do alunato”. Pela nova regra, os professores tem que obedecer os alunos. Precisam assinar uma lista de presença que os alunos fizeram. E são obrigados a pedir licença aos seus alunos até para usar o banheiro. Nos sanitários do Colégio Estadual, foram implantadas mais medidas “revolucionárias”.

No Estadual a ideologia de gênero já triunfou e não existe mais banheiro masculino e feminino. Os banheiros femininos foram interditados e todos têm de usar os banheiros masculinos. Aqueles, com os tradicionais mictórios. Os banheiros masculinos são agora usados por homens e mulheres, alunos e alunas, professores e professoras.

Os professores ainda são intimados, em cartazes colocados próximos dos sanitários, a respeitar as “minas e as monas” e informados que “seu machismo é broxante”.

O principal articulador das invasões nas 75 escolas no Paraná, entre elas o Colégio Estadual do Paraná e mais três colégios em Curitiba, é o presidente da Upes, Matheus dos Santos, liderança da UJS (União da Juventude Socialista) e do PCdoB (Partido Comunista do Brasil). A Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) é também uma entidade comanda pela UJS/PCdoB.

A pauta das invasões não tem muito a ver com a reforma proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) no ensino médio, mas é mais um movimento político ligado ao petismo para desgastar o governo federal e contra a operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro.

Em Curitiba, o PCdoB, a Upes e a UJS apoiam a candidatura de Ney Leprevost (PSD) desde o primeiro turno. As invasões tentam desgastar o governo do estado e a candidatura de Rafael Greca (PMN). O tiro pode sair pela culatra já que a maioria dos curitibanos apoia Moro e a Lava Jato e rejeitaram o esquerdismo nas urnas. A associação de Ney com o PCdoB e suas estripulias pode ser um mau negócio político.

(foto: internet)

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