Este terminal foi alvo de uma matéria do IMPACTO EM 2011 e até hoje ainda o Ministério Público pede a interdição do terminal de Fertilizantes em Paranaguá da ROCHA TOP, do empresário BETO FREIRE (FOTO) e construída no governo Requião, mas sem nenhuma cobrança mais enérgica do governador Beto Richa quando assumiu o governo em 2011 das denúncias que ocorriam naquela área e era motivo de cobranças de vários órgãos públicos e políticos da cidade de Paranaguá.
Mais recentemente, final do ano de 2017 especificamente, o Ministério Público do Paraná requereu a interdição do empreendimento, o Terminal de Fertilizantes de Paranaguá, que tem exclusividade pela empresa ROCHA TOP. Como citado na matéria do IMPACTO anteriormente e no parecer da Promotoria, houve fraude no procedimento de Chamamento Público realizado pela APPA no ano de 2009 – governo Roberto Requião – que permitia direta dos armazéns do ROCHA TOP ao Terminal Público de Fertilizantes.
Ogarito e Eduardo Requião.
Para completar esta maracutaia GOVERNO/ROCHA TOP e com um atraso de 11 anos, em novembro de 2017, o Tribunal de Contas decidiu multar o ex-superintendente e o ex-diretor técnico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) por irregularidades na construção em 2006 do Terminal Público de Álcool do Porto de Paranaguá: Eduardo Requião e Ogarito Linhares, a dupla dinâmica aliciadora de pombos, e que foram responsabilizados não só pelo atraso de 294 dias na conclusão das obras, mas também pelo fato de a unidade ter ficado sem operar por mais seis longos anos devido às insuficiências no projeto básico. O TCE pediu também em novembro novas verificações na operação do terminal, além de destacar a insuficiência do projeto básico para a elaboração da licitação e execução da obra. As obras foram executadas entre 2006 e 2007, ao custo total de R$ 13.832.932,29 e durante o passar do ano novas interligações do Terminal de Fertilizantes com a empresa Rocha, demonstrando até hoje um monopólio na utilização da estrutura pública e prejudicando concorrente para entrar neste tipo de operação no porto.
O Ministério Público requereu a total nulidade do edital de Chamamento Público n. 003/2009, e de todos os contratos firmado pela APPA com a empresa Rocha, fato que teve várias movimentações na esfera criminal e também no CADE- Conselho Administrativo de Defesa Econômica, mas até hoje as operações seguem.
FANINI ERA A MOEDA DE TROCA DE FAVORES GOVERNO /ROCHA TOP?
O fato pitoresco desta relação é que na delação de Mauricio Fanini, ele confirma a mesada de R$ 12 mil reais de Beto Freire na Rua Comendador Araujo todo dia 23, sede em Curitiba da ROCHA TOP, e que comentou a necessidade de uma recolocação profissional, mas Beto ao ser indagado disse que iria conversar com Raul (irmão de Beto), mas ao repassar a entrega de dinheiro falou que estava sendo feito a pedido de Beto Richa.
As entregas de mesadas foram aos poucos mais desanimadas segundo Fanini, pois sentiu que estava recebendo para calar a boca e que na penúltima em outubro, foi à própria secretaria de Beto Freire que entregou a grana. Em novembro ao chegar à sede da ROCHA TOP, foi avisado que Beto Freire não estava lá e era para em 15 dias retornar e ele não foi mais buscar a BUFUNFA no escritório da ROCHA TOP.
Um cala boca com gosto de fertilizante!
MORAL DA HISTÓRIA: QUEM FERTILIZA, NÃO ECONOMIZA!