Depois de andar na garupa de Jair Bolsonaro (PL) e mostrar o cofrinho nas motociatas paranaenses, o vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins entregou na terça-feira (22), a carta de desfiliação do PL. Paulo deve ir para o NOVO, do ex-deputado federal Deltan Dallagnol, que segundo dizem para sair candidato ao governo do Paraná, na eleição de outubro de 2026 e criar mais um grupo da direita na disputa. O governador tem estreita relação com Paulo Martins e ainda não se posicionou sobre a saída, mas todos sabem que o PSD vai lançar um cabeça de chapa na disputa, quanto ao vice tudo pode acontecer.
Até agora a data de filiação ao Novo não foi definida, mas será no mês de agosto, já que se pretende agregar o máximo de lideranças nacionais em Curitiba para abonar a ficha de filiação. Não se descarta a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que até lá já lançou sua pré-campanha a presidente do Brasil. Paulo Martins não vai precisar renunciar ao cargo de vice-prefeito para concorrer, pois ele não é ordenador de despesa e a lei eleitoral permite esse movimento. Ele não pode mesmo é assumir a Prefeitura em 2026. Outro que não poderá assumir será também o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Tico Kuzma (PSD) que já é um dos indicados para disputar uma cadeira na Assembleia do Paraná e se substituir o prefeito, ficará inelegível. Única coisa que Paulo terá saudade é do fundo eleitoral do PL que liberou R$ 2.249.000,00 para ele concorrer ao senado. No NOVO partido a divisão será bem diferente.