A paralisação no Paraná se junta desde o domingo (1º de novembro) à greve
que atinge unidades da Petrobrás em todo o país. O anúncio da Federação
Única dos Petroleiros prevê a adesão de mais de cem mil funcionários, mais
de três mil apenas no Paraná. A greve nacional não tem previsão de
encerrar. As informações são da CBN Curitiba.
A categoria defende que a empresa repense medidas tomadas durante a crise
política e econômica que atinge a estatal. De acordo com o Sindicato dos
Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina, houve uma redução de cerca de
30% no valor dos contratos com empresas prestadoras de serviço. Diversas
obras iniciadas pela empresa também foram paralisadas.
Os petroleiros afirmam que, ao contrário do que a Petrobrás pretende, os
funcionários não querem a negociação do acordo coletivo. O presidente do
sindicato da categoria, Mário Alberto Dal Zot, fala que a discussão deve
envolver outras ações da empresa.
No estado a greve deve atingir a produção nas três unidades da Petrobrás.
Segundo o sindicato, além da adesão dos funcionários próprios da empresa,
trabalhadores terceirizados também devem aderir ao movimento.
Os trabalhadores afirmam que a redução de gastos e investimentos da
Petrobrás está prejudicando a estrutura da empresa, além de gerar reduções
nos benefícios dos funcionários. Na quinta feira da semana passada a
Federação Única dos Petroleiros (FUP) tinha uma audiência no Ministério
Público do Trabalho, no Rio de Janeiro, para negociar as reivindicações. No
entanto, a estatal não enviou nenhum representante.
A reportagem da CBN entrou em contato com a Petrobrás, mas por enquanto não
recebeu nenhum posicionamento sobre a greve.
(foto: federação dos petroleiros)
*link matéria*
http://cbncuritiba.com/2015/11/01/petroleiros-entram-em-greve-no-parana/