PMDB, o alvo da Lava-Jato em 2017

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As ações ostensivas da Operação Lava-Jato dobraram de tamanho em 2016. Se nos dois primeiros anos do caso foram 24 fases para cumprir mandados de prisão, busca e conduções coercitivas, o número passou para 28 apenas em 2016. Ou seja, das 52 fases da investigação, 54% ocorreram no ano passado, em meio ao impeachment de Dilma Rousseff, à chegada do PMDB ao poder e às eleições municipais. As informações são de Eduardo Militão no Correio Braziliense.
A Lava-Jato se tornou mais nacional no ano passado. Em 2014 e 2015, as ações se concentravam apenas no Paraná, com três operações ordenadas pelo Supremo Tribunal Federal em 2015, e uma única em Rondônia — Crátons, que mergulhou no comércio ilegal de diamantes. Agora, mais cinco estados participaram das apurações, com destaque para o Rio de Janeiro e Goiás, que abriram novas frentes de apuração e ainda conseguiram reunir provas para impulsionar casos anteriores — como desvios do bicheiro Carlinhos Cachoeira e da ferrovia Norte-Sul.
Para 2017, fontes ligadas ao caso avaliam que o alvo deve ser, principalmente, o PMDB, partido do presidente Michel Temer.

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