Parece que o prefeito Rudão (Rudisney Gimenes Filho), a sua vice Patrícia Millo e o vereador Ezequiel acharam que política é churrascão com troca-troca: “Me dá seu voto, eu te dou um cano de PVC!” Pois é, mas o Ministério Público Eleitoral (MPE) não engoliu essa “carne com propina” e pediu a cassação e inelegibilidade do trio por abuso de poder político e econômico.
A FARSA DO “CHURRASCO SOLIDÁRIO”
Os “bonzinhos” organizaram um evento comunitário no balneário Olho D’Água, distribuindo pão, linguiça e… canos de esgoto (sim, CANOS DE PVC!), em uma área de invasão, aonde a prefeitura não poderia atuar e parece que deu merda!! Tudo isso com pedido explícito de voto, panfletagem e até vídeos nas redes sociais mostrando a “bondade eleitoreira”. O MP foi claro: Isso é compra de voto, não obra pública!
E o melhor? Depois que a ação foi aberta, a testemunha principal assinou uma declaração “isentando” os investigados – coisa mais suspeita não existe! Parece que alguém tentou tampar o sol com cano de PVC…
DEPOIMENTOS NO FACEBOOK
Nos depoimentos da vice-presidente da associação Olho D” Água e de outros depoentes fica claro que houve um sério abuso do Poder Político e econômico, fortalecendo a Justiça Eleitoral de Matinhos, no sentido de que está cada vez mais nítido e cristalino que o prefeito Rudão Gimenes ultrapassou os limites eleitorais para se reeleger prefeito. Em um dos trechos perguntado pelo juiz, um dos depoentes diz que eram 35 barras de tubos de pvc que seriam fornecidos pelos candidatos, revelando as graciosidades de uma eleição.
E O “CARTÃO COMIDA BOA”?
A oposição também acusou o grupo de desviar benefício social, mas o MP não viu provas suficientes. Mas calma! Isso não significa que estão limpos – só que a jogada foi tão descarada que nem disfarçaram direito.
RESULTADO? CASSAÇÃO E INEGIBILIDADE!
O MP pediu a perda dos mandatos e que o trio fique 8 anos sem poder se eleger. Ou seja: Rudão, Patrícia e Ezequiel podem virar cidadãos comuns mais rápido do que pensavam!
O QUE DIZ A DEFESA?
Até o fechamento desta reportagem, os acusados não se manifestaram sobre as acusações à Folha Pontal do Paraná e ao jornalista Zé Augusto. No entanto, após a ação ser movida, uma testemunha-chave assinou uma declaração isentando os políticos – um detalhe que o MP considerou “suspeito”, reforçando a tese de que os investigados tinham consciência dos atos.
PRÓXIMOS PASSOS
Agora, a Justiça Eleitoral decidirá se aceita ou não o pedido do MP. Se condenados, os políticos perderão seus cargos e ficarão sem direito a concorrer nas próximas eleições.
Enquanto isso, o caso serve como um alerta sobre os limites entre ações comunitárias e campanha eleitoral irregular. Afinal, ajuda à população é dever, não moeda de troca.
PARECE QUE DEU MERDA LÁ PARA O LADO DE PONTAL DO PARANÁ COM OS TUBOS DE ESGOTO DE PVC!