A cada semana novos fatos são revelados do famigerado dia 08 de janeiro e mais uma vez o Ministro da Justiça Flávio Dino desempenha aquele papel de ator principal seguindo o “script” de VITIMIZAÇÃO PETISTA, aonde sempre os bandidos fazem parte da turma de bolsonaristas. Nesta matéria revelada pelo site Congresso em Foco com exclusividade, há fortes indícios de que eles sabiam do potencial dos atos e deixaram a coisa ferver sem que houvesse um reforço policial.
A inoperância de Flávio Dino no Ministério da Justiça em conluio com alguns militares, que já estavam escorados no governo petista é igual ao que ele fez no Estado do Maranhão. Uma gestão temerária que ficou conhecido como os piores índices na educação e desvios durante a pandemia com os respiradores superfaturados, além de ser citado na Lavajato.
Tido como um dos mais esperados documentos pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas , o relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em relação aos atos de 8 de janeiro é um compilado de 29 mensagens disparadas via dois grupos de WhatsApp para um total de 39 representantes de órgãos das Forças Armadas, da Segurança Pública, três ministérios (Defesa, Infraestrutura e Justiça), três agências do governo, além da Câmara dos Deputados, o Senado, entre outros.
O documento em que “consta a relação completa dos alertas emitidos às vésperas e durante o dia 08/01/2003, bem como a relação de integrantes dos órgãos públicos que receberam tais alertas”, foi preparado pela Abin a pedido de requerimentos aprovados pela CPMI, que analisa os eventos que culminaram nos atos de 8 de janeiro.
De acordo com o documento, um dos grupos de WhatsApp, criado e administrado pela própria Abin em 23/11/2019 e batizado de “CONSISBIN” (Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência) mostra que representantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foram avisados, assim como representantes de órgãos de vigilância, inteligência e de trânsito.
As mensagens do grupo CONSISBIN, contendo avisos sobre manifestações em capitais e em rodovias começaram a ser enviadas em 2 de janeiro de 2023. Até o dia 5 de janeiro, uma mensagem ao dia foi disparada para alertar sobre protestos contra o resultado das eleições presidenciais de 2022 e sobre manifestações em estradas, que variaram entre 20 e 11 pontos de concentração pelo Brasil. Nenhuma delas continha qualquer menção a atos violentos ou ataques a prédios e instituições públicas.
No dia 6 de janeiro, às 16h30, uma mensagem com cinco parágrafos de diagnóstico da atmosfera de revolta no Brasil trouxe no último parágrafo: “Há convocação para atos em frente a refinarias e distribuidoras de combustível em MG, AM e PR. Persistem as chamadas para caravanas em direção a Brasília, greves e paralisações. Não há dados que indiquem efetiva mobilização popular ou de setores da sociedade civil para as ações convocadas. ”
Já às 19h40 do mesmo dia, uma nova mensagem traz outro cenário: “Perspectiva de Manifestação em Brasília: A perspectiva de adesão às manifestações contra o resultado da eleição convocada para Brasília para os dias 7, 8 e 9 jan, 2023 permanece baixa. Contudo, há risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades. Destaca-se a convocação por parte de organizadores de caravanas para o deslocamento de manifestantes com acesso a armas e a intenção manifestada de invadir o Congresso Nacional. Outros edifícios na Esplanada dos Ministérios poderiam ser alvo de ações violentas”.
A partir do dia 7 até o fim do quebra-quebra, no dia 8 de janeiro, ambos os grupos passaram a disparar mensagens para os representantes dos órgãos, entre eles o Exército e entes do Distrito Federal responsáveis pela segurança pública da Praça dos Três Poderes.
BATOM NA CUECA!
QUAIS ERAM OS ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES QUE RECEBERAM AS MENSAGENS DE WHATSAPP?
O documento da ABIN não menciona os cargos e nem mesmo os nomes dos responsáveis. Apenas cita os órgãos que possuíam 23 representantes recebendo as mensagens.
- CÂMARA DOS DEPUTADOS; Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF);Centro de Inteligência da Polícia Militar do Distrito Federal (CI/PMDF) – citado duas vezes; Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT/DF);Comando de Policiamento Regional Metropolitano da Polícia Militar do Distrito Federal (CPRM/PMDF);Diretoria de inteligência da Secretaria de Operações Integradas do MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA (DINT/SEOPI/MJ);GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL (GSI);Inteligência do Comando Militar do Planalto do Exército Brasileiro (CMP/EB);Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – citado 3 vezes; Polícia Rodoviária Federal; Serviço de Análise Estratégica da Diretoria de Inteligência Policial do Departamento de POLÍCIA FEDERAL (SAE/DIP/DPF); SENADO FEDERAL; Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SI/SSP/DF) – citada 5 vezes; SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF); TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE) e Unidade de Inteligência Operacional do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Unint/DETRAN/DF)