É bom o ensino privado de Foz do Iguaçu colocar as barbas de molho. O ex-prefeito Paulo Mac Donald (Podemos) prometeu ao senador Oriovisto Guimarães (Podemos) abrir as portas da cidade ao grupo Positivo, o que significa facilitar e até incentivar o avanço do grupo ligado a Oriovisto no ensino médio e superior – um mercado promissor de mais de 33 mil estudantes matriculados nas redes públicas e privadas.
E qual seria a troca? Mac Donald quer a influência política e o poder econômico de Oriovisto para limpar sua barra nas ações que enfrenta e pode enfrentar no TCE (Tribunal de Contas do Estado), TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná), TRE (Tribunal Regional Eleitoral), TSE (Tribunal Superior Eleitoral), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).
Além da rejeição das contas, de figurar na lista suja do TCE e de responder por mais de 111 ações civis e criminais, a foice da impugnação ronda sua frágil candidatura. Tanto é que Ministério Público reforçou o pedido de impugnação na Justiça Eleitoral.
Mac Donald não se bica com os professores municipais e já propôs o fim da hora-atividade e defendeu 35 alunos em sala de aula em plena pandemia do coronavírus. “Eu estive estudando, as salas que melhor foram melhores no Ideb tinha 35 alunos, por que que nós temos que ter sala com 18, 20? É problema do professor”, disse na entrevista a Rádio Cultura.
Em tempo: o grupo Positivo já está presente em Foz do Iguaçu. No polo de Foz , a Positivo oferece 24 cursos na modalidade a distância: dez graduações (bacharelado e tecnólogo) e 14 pós-graduações (especialização e MBA).
