A Prefeitura de Londrina está cobrando R$ 11,15 milhões de repasses
atrasados do Governo Federal. Deste montante, pouco menos de R$ 5 milhões
são referentes a obras de pavimentação, à modernização do ginásio de
esportes Moringão e à construção de ciclovias pela cidade e do Centro
Cultural e de Lazer da zona sul, entre outros empreendimentos. Outros R$ 3
milhões são da segunda parcela da 1ª fase das obras do Teatro Municipal – o
valor deveria ter sido pago em 29 de maio de 2014. O restante, cerca de R$
3 milhões, são verbas de custeio das secretarias de Educação e Assistência
Social.
Segundo o prefeito Alexandre Kireeff (PSD), algumas das obras foram
concluídas mesmo sem o depósito do dinheiro, como é o caso da 1ª etapa do
teatro e da duplicação da rodovia Mábio Gonçalves Palhano, na zona sul.
“Foi um esforço louvável das construtoras, que continuaram os trabalhos
mesmo sem receber o dinheiro. Mas nem todas as empresas podem fazer isso, o
que prejudica o andamento dos projetos”, afirma.
No caso do Teatro Municipal, os valores das 2ª e 3ª etapas não entraram na
conta de atrasados, mas também preocupam o líder do executivo. “A 2ª fase
foi cadastrada no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do
Governo Federal (Siconv) em 2014 e já está empenhada, falta apenas assinar
o convênio para a liberação do recurso [R$ 8 milhões], o que precisa ser
feito logo. Já a 3ª fase ainda não entrou no sistema e queremos que ela
entre ainda neste ano para poder constar no orçamento de 2016. Já fizemos
um investimento grande [cerca de R$ 1,5 milhão na contrapartida municipal]
e queremos a continuidade da obra”, preocupa-se.
O prefeito enviou uma carta aos deputados federais de Londrina, aos
senadores paranaenses e ao líder da bancada paranaense na Câmara dos
Deputados, João Arruda (PMDB), pedindo apoio político para a liberação dos
recursos. Kireeff estará em Brasília na próxima terça-feira (1º) para
reforçar o pedido.