Primeiros três clientes são “semi-estatais” que pagaram R$ 750 mil por pareceres
Um dos juízes mais admirados da História, depois ministro da Justiça, Sérgio Moro agora é um dos advogados mais requisitados do País.
Ele recebeu dos primeiros três clientes R$750 mil para elaborar pareceres, segundo o jornal O Globo. O detalhe é que são empresas semi-estatais ou com investimentos públicos e de fundos de pensão sob controle direto do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Caso da Vale, da qual são sócios os fundos da Caixa, Banco do Brasil, subordinados ao ministro. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Além do controle indireto, por meio dos fundos de pensão e do BNDES, o Tesouro, também submisso a Guedes, é dono de golden shares na Vale.
Somente o Previ, fundo de pensão do BB, que presta obediência ao ministro da Economia, tem 17,55% das ações da Vale.
Parecer de Moro também foi contratado por Walfrido Warde e Valdir Simão, advogados da JBS, da qual a estatal BNDESPar é sócia.