Professor faz desabafo e denúncia

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O professor estadual João Batista, com 23 anos de atuação, faz um desabafo no Facebook digno de nota e com uma denúncia grave. “Está uma situação crítica. Presenciei colegas recebendo dinheiro de partidos (que a maioria já deve ao menos desconfiar o qual seja) para ficarem postando materiais pró-candidata e ofendendo seus oposicionistas. Tempo que deveria ser utilizado para o estudo, para o conhecimento, é utilizado para o fanatismo e para a deturpação moral. esta greve sem sombra de dúvidas está sendo orquestrada por sindicalistas ligados a partidos políticos e estão se aproveitando da instabilidade do momento sem ao menos sequer apontar uma negociação com a Secretaria do estado e com o Governador”, postou João Batista. Seu comentário rendeu centenas de compartilhamentos e comentários prós e contras.

João batista diz “estar triste” e que nos últimos cinco anos sentiu “uma forte precarização dos indivíduos que adentraram a carreira. Sem comprometimento, sem responsabilidade, sem respeito e pior… Sem conhecimento suficiente para estar dentro de uma classe de aula. Os colégios estaduais do Paraná tornaram-se antros de fanáticos irresponsáveis, que ao primeiro movimento inconveniente da secretaria da educação, ouriçam o pelame e gritam greve”. Leia a seguir o post na íntegra.

“Estou triste…Fui professor por 23 anos. Me orgulho em dizer que nunca participei de uma greve. Nunca pedi o aumento de horas-atividades. Nos últimos 5 anos em que exerci a carreira, senti uma forte precarização dos indivíduos que adentraram a carreira. Sem comprometimento, sem responsabilidade, sem respeito e pior… Sem conhecimento suficiente para estar dentro de uma classe de aula. Os colégios estaduais do Paraná tornaram-se antros de fanáticos irresponsáveis, que ao primeiro movimento inconveniente da secretaria da educação, ouriçam o pelame e gritam greve. Essa minha classe está cada dia mais perdida. Cada dia querem menos responsabilidades e mais direitos. Torço para que um dia meus colegas estatutários que me envergonham percam a estabilidade e sejam cobrados pelos diretores e secretários da maneira que deveriam ser cobrados”.

“Está uma situação crítica. Presenciei colegas recebendo dinheiro de partidos (que a maioria já deve ao menos desconfiar o qual seja) para ficarem postando materiais pró-candidata e ofendendo seus oposicionistas. Tempo que deveria ser utilizado para o estudo, para o conhecimento, é utilizado para o fanatismo e para a deturpação moral. esta greve sem sombra de dúvidas está sendo orquestrada por sindicalistas ligados a partidos políticos e estão se aproveitando da instabilidade do momento sem ao menos sequer apontar uma negociação com a Secretaria do estado e com o Governador”.

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