FONTE:aminhacidade.tv, Portal de Notícia///A Secretaria da Educação do Paraná não comenta o assunto e afirma que a denúncia deve ser feita na ouvidoria mas afirmações de uma professora dão conta de que professores em cidades do Paraná estão trabalhando normalmente desde o início da greve. Ela garante que colegas estão “picando” o ponto de entrada e saída, assim, participam da mobilização e recebem ordenado integral ao final do mês. A professora não se identifica mas garante que em Maringá e Londrina diversos professores estão “picando” ponto e fomentando a greve.
Vergonhoso mesmo é tentar falar com os Núcleos Regionais de Ensino no Paraná. Desde a sexta-feira o Portal tenta falar com responsáveis pelos núcleos de Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel e Curitiba sem sucesso. Hoje, pela manhã, por telefone, tentamos falar com todos eles. Em Maringá, por exemplo, nem eles próprios sabem quem são. As chamadas telefônicas passam de setor em setor sem que ao menos alguém consiga dizer onde estão os responsáveis ou quem fala pelo Núcleo. Mas esta situação não diz respeito somente a este período de greve. Quem precisa “lidar” com os núcleos de ensino conhece bem esta realidade.
O circo da greve dos professores do Paraná está longe de ser desmontado. É que a cada derrota surge uma nova reivindicação, queixa ou descontentamento. Desta vez é a nota oficial do Governo que diz ter encerrado as negociações com a categoria. A nota determina ainda o desconto em folha de pagamento dos dias de greve. Por todo estado professores ainda em greve se organizam para uma nova manifestação em Curitiba.
Em 2014 o Governo do Paraná gastou com professores cerca de R$ 5,4 bilhões. A informação é da Secretaria da Educação. Atualmente trabalham para o estado 90 mil professores efetivos e temporários.
Fazendo contas, um professor estadual ganhou em média no ano passado R$ 5 mil mensais. Convém lembrar que em 2014 o ordenado mínimo nacional era R$ 724.00. Assim, um professor no Paraná recebeu em média 7 salários mínimos mensalmente.
