Certamente não é pela admiração de Roberto Requião para com André Vargas, alvo de rasgado elogio requianista ao deputado do PT.
Existe alguma coisa a mais, que foi insinuado por uns e outros e motivou a procura de provas nesse sentidlo.
Gosto pelo dólar, Requião e familiares sempre tiveram; não seria por isso, naturalmente.
Lembrou-se, então, que em passado não muito distante, quando ocupou a presidência do Banestado Heitor Wallace de Mello e Silva, negócios com doleiros complicaram a situação do banco oficial paranaense com doleiros, contas CC-5 do Banestado e outras coisinhas mais, em pleno governo Requião, já se teria falado o nome de Beto Youssef como um elo de ligação de uns e outros e os negócios com a agência Banestado em Nova York.
Alguns imaginaram que esta situação, contudo, teria origem no tempo do governo Jaime Lerner.
Foi bem antes disso, revelaram algumas fontes.
Alceu Carlos Preisner, o Mano Preisner, que na atualidade é nosso correspondente em Cascavel, foi procurado para lembrar a respeito, como ex-diretor do Banco Del Paraná.
Ele conhece bem este assunto e chegou, em certa ocasião, a prestar depoimento a respeito dos negócios com dólares no governo Requião através do braço paraguaio do Banestado, o Banco Del Paraná.
Com o escândalo de Beto Youssef explodindo novamente, depois de já ter complicado uma vez a vida do doleiro que salvou-se graças a uma delação premiada, voltaram as lembranças do passado.
E novamente aquele que foi diretor do Banco Del Paraná foi procurado, desta feita por parte de uma publicação nacional de grande repercussão e que pode, a qualquer momento, trazer novas e interessantes revelações que ligariam o governo Requião aos primeiros passos do doleiro Beto Youssef.
Vamos aguardar para confirmar nos próximos dias esta informação sigilosa que andou circulando em alguns gabinetes de São Paulo e Brasília nos últimos dias.